Fibra de Vidro
Laminação e Consertos na Prática.
Com objetividade, permitindo acesso ao conhecimento
técnico, ao leitor empreendedor, de forma inovadora, em
uma metodologia facilitadora da aprendizagem prática.
A.Reis
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APRESENTAÇÃO
Além das suas invenções, trabalhar com fibra de vidro, pode
levar você à produção e conserto de: perfis, isolamentos, enfeites,
quiosques, artesanatos, móveis, decorações, caixas dàgua,
bijouterias, objetos de arte, pranchas, carrocerias, piscinas,
banheiras, carrocinhas, ornamentações, revestimentos,
capacetes, barcos, e muito mais.
O diferencial deste livro é a simplicidade da linguagem,
transmite o assunto de maneira prática, permitindo ao leitor
iniciar imediatamente, e, apresenta noções teóricas suficientes
para uma primeira aproximação com o assunto.
Esta abordagem metodológica facilita a aprendizagem, à
profissionais de todas as áreas. Muitos especialistas, em áreas
diversas, desejam conhecimento prático sobre fiber glass, sem
que para isto tenham que dominar a teoria da química dos
plásticos.
O leitor deve ler a apostila completa, ainda que certas partes
não sejam do seu interesse; pois há detalhes técnicos,
importantes para todas as áreas, explicados em trechos
específicos.
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Sumário
Introdução
Fibra de vidro
Organização do espaço
Ferramentas e utensílios
Matéria prima
Preparação da resina
Preparação do local e conserto
Moldes
Orientações ao projeto
Recomendações gerais
Mãos à obra
Mercado e vendas (conceitos gerais)
Use o zoom se precisar ampliar .
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INTRODUÇÃO AO PLÁSTICO
Plásticos são materiais orgânicos sintéticos, isto é, são obtidos
artificialmente.
Embora, sintetizados artificialmente, eles fazem parte dos compostos
orgânicos, devido à presença dos átomos de carbono. Os átomos de
carbono formam, com outros elementos como: hidrogênio, oxigênio,
nitrogênio etc, as moléculas deste produto.
São formados por arranjos de grandes moléculas chamadas
polímeros, as quais são constituídas por moléculas básicas denominadas
monômeros.
Os polímeros são obtidos, por reações chamadas de polimerização,
onde são agrupadas moléculas contendo vários monômeros; que são as
unidades moleculares. São divididos em três categorias: elastômeros
(borrachas) , fibras e plásticos.
O polímero utilizado no fiber glass é o poliéster, o qual é produzido
por mais de um tipo de monômero; podendo apresentar diferentes
características químicas e mecânicas, apropriadas para aplicações as mais
diversas.
Os plásticos são classificados em duas categorias, quanto aos efeitos
de mudanças no estado físico quando submetidos ao calor: termoplásticos
e termofixos. Os termoplásticos são os que podem ser fundidos e moldados
outras vezes, depois de já endurecidos. Enquanto que os termofixos não
podem ser amolecidos após a sua cura. A resina poliéster é um plástico do
tipo termofixo, depois de endurecida não pode ser amolecida e moldada
outra vez.
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O material utilizado em fiber glass é, na verdade, um plástico
reforçado com fibra de vidro PRFV.
Os laminados em fiber glass são utilizados em peças industriais as
mais diversas, tais como: circuitos impressos ,revestimentos ,reforços etc.
O leitor não deve se limitar à resina poliéster, pois há projetos
especiais em que outros produtos poderão ser mais adequados. Ex: Resina
epóxi, muito utilizada na construção naval e em pranchas de surf.
Este livro ensina a utilização da resina poliéster na laminação em
fibra de vidro, que também é muito utilizada nestes setores. A escolha do
material mais indicado para cada projeto, leva em consideração, além da
qualidade do produto, custo, preço final, questões mercadológicas e outras.
Há certos projetos de pranchas em que a resina epóxi é considerada
ideal, pela alta resistência a impactos principalmente. Entretanto o custo
poderá ser elevado, e, em consequência, o valor comercial será adequado,
somente, para vendas à segmentos profissionais. Você como fabricante
deverá conhecer ou definir o perfil da sua clientela.
Logicamente, isto não vale só para pranchas, pense bem nisto; são
decisões fundamentais para todos os tipos e níveis de produção industrial,
mesmo as mais simples. Haverá um momento em que você terá que decidir
entre o custo e a qualidade, não só sobre resinas, mas para os demais
materiais.
Vale ressaltar que o ideal é atender à demanda existente,
conhecendo-se a mesma em seus detalhes, para que com honestidade
possa dar a sua resposta ao que o cliente precisa e pode pagar.
Lembre-se que a criatividade e a ousadia podem fazer a diferença,
mas requer muita seriedade na condução do projeto. Afinal é a sua marca
ou nome que ficarão conhecidos.
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Há muitos outros setores industriais, em que a fibra de vidro é quase
absoluta. Por isto o mercado para profissionais bem preparados é muito
amplo: quiosques, móveis, parques, autos, piscinas, artesanatos, artes
construção civil, etc.
Não deixe de levar em consideração o setor de reparações, se não
como atividade principal, como uma possível e bem vinda
complementação.
APLICAÇÕES
Fibra de vidro (fiber glass), é um tipo de plástico reforçado, PRFV,
largamente utilizado nas mais diversas aplicações industriais, que possui
características como: Alta resistência mecânica e à corrosões, durabilidade
, conserva suas propriedades mecânicas ao longo do tempo, fácil aplicação
, fácil reparação, leveza, cura rápida ,excelente aspecto, fácil acabamento,
muita oferta de matéria prima, permite inovação em aplicações conforme a
criatividade .
A relação custo benefício, deste material, é excelente.
Utilizado para fabricar móveis, telhas, capacetes, caixas seladas,
pranchas, barcos, carrocerias de automóveis, objetos de decoração,
piscinas, revestimentos, banheiras, caçambas, aeromodelos, protótipos,
ornamentações, orelhões, quiosques, balcões, vara de pesca, brinquedos,
caiaques, parques, remos, enfeites de natal, dutos, calhas, móveis,
guaritas, capotas, luminárias, placas, espreguiçadeiras, parachoques,
painéis, caixas, pias, lavatórios, mascotes, tubos, canoas etc etc etc. Em
muitos casos é insubstituível , seja por questões econômicas, pela
facilidade de execução do serviço ou por suas características como
material de engenharia.
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Profissionais de engenharia e arquitetura vem utilizando fiber glass
em reforços estruturais, isolamentos acústico, isolamento elétrico,
aeronáutica civil e militar, equipamentos comerciais e bancários.
Em setores médico odontológico, a fibra de vidro é utilizada, por
exemplo, em alguns tipos de próteses. Há muitas pesquisas inovadoras,
desenvolvidas por estes profissionais. A tendência é de grande crescimento
nestes setores.
Há grandes possibilidades para profissionais bem preparados na
fabricação de objetos , na construção civil ou em reparações. Este livro
poderá ser o seu primeiro passo nesta jornada.
Quem sabe você leitor, não venha a empreender pesquisas
experimentais, e surpreender o mercado com material diferenciado que
atenda adequadamente a requisitos ainda não satisfeitos. Tente, nem que
seja com sobras de matéria prima. Elabore testes diversos, e execute-os
com cuidado, tomando nota de todas as informações obtidas para cada
corpo de prova. Faça comparações entre os diversos resultados dos seus
experimentos.
Nosso objetivo é levar ao leitor conhecimentos sobre reparação e
laminação em moldes, que lhe permitam começar neste ramo,
supervisionar profissionais ou participar de equipes em projetos.
A linguagem é muito simples, e facilitará ao leitor entender. Qualquer
pessoa criativa e empreendedora conseguirá aprender com este livro.
Além do setor industrial de tecnologia, outro setor onde vem sendo
muito utilizada a fibra de vidro é o de objetos de arte. São inúmeras
aplicações neste ramo sendo uma excelente fonte de renda em trabalhos
de altíssima qualidade. Vitral, enfeites, chaveiros, fontes, esculturas,
mosaicos, desenhos sobre fibra de vidro, luminárias e muito mais.
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Aproveite bem este filão.
Neste setor, o trabalho pode ser com ou sem a manta de fibra. Há
casos, em que apenas a resina preparada é colocada nos moldes de
borracha de silicone ou de outro material adequado. Os moldes em geral
são copiados em borracha de silicone a partir de outros objetos,
despejando-se a borracha de silicone cuidadosamente no modelo, podendo
ser diluída em óleo de silicone (100%) com máximo de 10% de óleo.
Entretanto podem ser comprados prontos.
Para quem tem talento, este setor é muito promissor. Você poderá
inovar, criando objetos e aplicações as mais diversas. Use a sua
criatividade, faça experimentos, exercite, pois isto vai aperfeiçoar suas
habilidades e manejo do material. Nunca desanime por causa dos
resultados não muito bons das primeiras tentativas. Isto ocorre com todas
as pessoas. Há artesãos que iniciaram bem humildes, em fibra de vidro, e
hoje estão exportando. Aprenda a “enxergar” um pouco além do senso
comum, e achar novas aplicações para o material, além de criar
ferramentas especiais para o seu serviço.
FIBRA DE VIDRO
É o resultado da aplicação da resina poliéster sobre o roving, o tecido
, ou manta de fibra de vidro. A manta ou tecido são feitos com fios flexíveis
de vidro. Resina é um líquido viscoso que é misturado a um diluente, a
esta mistura adiciona-se um catalisador e um acelerador.
Há tipos de resinas que são apropriados para aplicações especiais,
como resistência a ataques de produtos químicos etc. O tipo de resina mais
comum é chamada ortoftálica.
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Considere bem, o tipo de aplicação a que se destina o objeto que vai
produzir, e, informe-se no seu fornecedor sobre o tipo de resina mais
adequado. A resina comum, uso geral , destina-se à fabricação de móveis ,
tanques , barcos e muitas outras.
Existem resinas especiais: para aplicações em que há risco de
corrosão química acentuado, outras para aplicações sujeitas a exposição
constante à luz solar, auto extinguível, alto grau de distorção térmica,
amortecimento de vibrações e etc.
O diluente deixa a resina no ponto ideal de viscosidade, enquanto o
catalisador faz com que as outras substâncias reajam quimicamente. O
acelerador aumenta a velocidade da reação .
O processo de aplicação é chamado de laminação e pode ser manual
ou à pistola.
Para a laminação empregamos uma ou mais camadas de manta,
picada ou inteira, ou tecido de fibra de vidro, conforme a espessura
desejada. Na laminação manual, batemos com o pincel, ou passamos a
espátula ou rolo com resina. A laminação manual é conhecida como hand
lay-up, é usada largamente em muitos processos industriais onde
utilizamos a manta inteira
Existem mantas e tecidos, de diversas densidades e características
mecânicas, que aplicadas na quantidade de camadas, especificada em
tabelas, fornecem a resistência necessária ao projeto.
A laminação à pistola é executada com roving, fios picados que
reforçam o laminado. Este tipo de laminação reduz o tempo de produção
em certos casos. Além do que o material picado tem menor custo.
Visto que, o nosso trabalho é para fins práticos, indicaremos alguns
dados a seguir.
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Recomendamos ao leitor, não se envolver com trabalho em peças
que serão submetidas à pressões elevadas, como piscinas de grande porte
etc, sem a devida orientação de engenheiros ou técnicos.
Espessuras médias recomendáveis
Variam entre 1 a 5mm mais ou menos, de acordo com a resistência
que se deseja. Carrocerias terão espessuras maiores em alguns casos. Em
geral, empregamos 1 a 3camadas de manta nas aplicações comuns.
Objetos que não serão submetidos a esforços terão geralmente uma
camada. Objetos submetidos a esforços terão no mínimo de 4mm.
Para grandes espessuras, usamos talco industrial e outras cargas,
misturado à resina, por questões de economia e rigidez.
Alguns objetos poderão ou deverão ser fabricados com recheios de
materiais tais como madeira, espuma de poliuretano e outros. Tanto com
propósito estrutural quanto pelo aspecto econômico.
Vai aqui uma dica prática.
Vá à lojas que vendam estes objetos, observe os detalhes, pergunte
sobre a espessura, resistência, materiais, comportamento sob esforços e
obtenha o tanto de informações que puder.
Meça a espessura de um similar. Se quer fazer uma carroceria meça
uma outra do mesmo material. Para os práticos é uma possível solução.
Caso tenha acesso a objetos descartados, retire deles todas as
práticas informações que puder. E, se precisar, até os aproveite como
moldes. Anote tudo e guarde as informações.
Abra objetos, analise a estrutura interna quando for o caso, isto será
mais do que suficiente para que você reproduza muita coisa; além de
aprender muitos segredos industriais que poderão ser aperfeiçoados e
aplicados em muitas situações.
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ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO
É um conceito, quase, natural em todas as atividades humanas.
Chamado tecnicamente de layout, visa facilitar a realização do serviço ,
evitar desperdício de tempo, cansaço desnecessário e acidentes.
Embora seja natural ao ser humano a organização do seu ambiente
de atividade, observamos isto até em crianças brincando, é necessário que
os que vão exercer atividades produtivas sejam muito cuidadosos quanto a
isto.
Matéria prima, ferramentas, utensílios, bancadas devem estar em
local seguro e de fácil acesso. Conserve todos os produtos segundo as
normas do fabricante. Procure reunir próximas e na ordem de utilização as
suas ferramentas. Remova do caminho qualquer objeto que possa provocar
acidentes.
Separe um local apropriado, para cada parte da sua atividade,
sempre que possível, exemplo: Um local para laminação, outro para
polimento e pintura, e assim por diante.
Procure ganhar tempo, mas sem correr riscos de acidentes e sem
desperdícios.
Em certos empreendimentos serão necessários cavaletes,
equipamentos para levantamento de cargas etc. Nas aplicações mais
comuns isto não será tão importante. Uma boa bancada de trabalho ou
mesmo uma mesa será o bastante.
Isto não é excesso de zelo, se você não organizar bem sua atividade
terá muitas perdas que poderiam ser evitadas. Todas estas perdas podem
ser traduzidas em reais ou dólares.
Lembre-se. Quanto mais perto de você estiver a sua ferramenta, em
geral, mais renderá a sua produção.
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Avalie bem a situação, faça o melhor que puder e aperfeiçoe quando
houver oportunidade.
Trabalhe em local bem ventilado, com o máximo de conforto e
produtividade que lhe sejam possíveis.
Mantenha produtos químicos e ferramentas longe de crianças.
No começo, o cheiro da resina poderá incomodar um pouco, com o
tempo a pessoa acostuma, mas o uso de máscara é essencial em todo tipo
e fases do trabalho.
Pessoas com alergias e problemas pulmonares devem consultar um
médico, antes de começarem a trabalhar com fiber glass. O mesmo
cuidado devem ter os empresários, com relação aos seus empregados, só
aceitando-os neste serviço após avaliação médica.
Um bom arranjo do espaço físico é fundamental para uma boa
produtividade. Afinal de contas, por mais simples que seja sua fábrica, você
não estará brincando, e não pode ficar “ batendo cabeça” com ajudantes,
nem perdendo tempo em deslocamentos desnecessários.
Analise o espaço de que dispõe, um quarto, um pequeno galpão nos
fundos etc.
O material acabado deve ser colocado no seu devido lugar, sem que
se tome muito tempo, e de modo que não atrapalhe à passagem, é levado
para um espaço apropriado ou para o depósito .
Faça tudo com o mínimo de movimentos possível , mas sem carregar
material em excesso, isto evita perda de tempo, desperdício de material e
acidentes de trabalho.
O mais importante é conseguir produzir maior quantidade, com
melhor qualidade, no menor tempo, com custo mínimo; e fazer isto com o
menor esforço e maior satisfação possíveis.
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FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS
01.Chave de fenda - para abrir latas
02.Vasilha de metal (latas), vidro e alguns plásticos - para preparar resina
03.Pincel ou espátula, rolo de lã ou pistola- para aplicar resina
04.Balança ou copo medidor (copo medidor é muito prático)
05.Faca bem amolada - para remover rebarbas etc.
06.Espátula - aplicar massa ou resina
07.Máscara de proteção (cuidado com sua saúde e dos empregados)
08.Rolo tira bolhas - remover bolhas do laminado ( plástico ou metálico)
09.Máquina de furar com lixadeira (ou separados)
10.Pazinha para misturar.
11.Gabarito para espessura.
Observação: trabalhos pesados exigirão lixadeira profissional.
Empreendedores de maior porte, precisarão de picotadeira, pistola
para aplicação, lixadeira industrial, cavaletes, estufas, politriz e outros.
Para a pintura, pode-se tanto terceirizá-la quanto adquirir um
compressor adequado. Para produções pequenas existem compressores e
kits completos com preço bem acessível. Podendo utilizar em certos casos
tintas spray.
De forma geral, medir em recipientes graduados é muito melhor do
que pesar e muito mais ainda para os componentes em pequenas
quantidades. Estes são medidos com conta gotas, pipetas ou calculando-se
a quantidade direto do frasco.
A pistola, aplica ao mesmo tempo a resina e a fibra picada, a qual
reforça a primeira camada, geralmente a manta inteira(véu), que
corresponderá a face visível do produto acabado.
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Avaliando bem o seu projeto, você decidirá quais as melhores opções
para aplicar a resina ex: Em pranchas de surf a espátula é muito utilizada.
Para as aplicações mais comuns o pincel e a espátula serão suficientes.
Mantenha as ferramentas limpas, lave o pincel com thinner ao
terminar o serviço, deixando-o de molho para não endurecer.
MATÉRIA PRIMA
01. Resina poliéster para uso geral ou específica para projetos especiais
02. Manta(fios não direcionais) ou tecido(fios direcionais) ou roving
(picados)
03. Acelerador ( diminui o tempo da cura) naftenato ou coato de cobalto
04. Catalisador - mek ( iniciar a reação)
05. Monômero de estireno ( diluente)
06. Gel coat ( resina com pigmento - cor, proteção, acabamento )
07. Carbonato de cálcio ou talco industrial -fazer massa, rigidez, economia
08 .Thinner ( limpeza em geral) ou acetona
09 .Desmoldante (PVAL spray, ceras, parafinas,celofane)
10. Material de acabamento: lixas, pastas de polimento, tintas etc
Consultar o fornecedor, sobre tipos mais apropriados de material para
aplicações especiais, visando mais resistência ou trabalho em condições
especiais.
Você poderá comprar o kit, que vem completo, e serve para pequenas
reparações de barcos, carros, bijouterias, carrocinhas, capacetes, piscinas,
tanques, e muito mais.
O roving picado é mais econômico , usado para moldes abertos de
peças grandes , mas é usado com pistola .
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O tecido em tela, fios trançados, é usado para reforços e peças
grandes, barcos, piscinas etc.
Alguns projetos, usam uma camada com tecido para reforço estrutural
, e ,outras camadas com manta.
O teor de vidro (em porcentagem) faz variar características físicas do
material. Isto é visto em tabelas como o exemplo da última página. Na
prática você deve utilizar mantas e tecidos entre 30 a 60 % de vidro
aproximadamente. Melhor, no início, é solicitar a orientação do fornecedor.
Repetimos esta dica, de consultar o fornecedor, constantemente,
visando alertar para a necessidade de informação atualizada que só poderá
ser obtida desta forma. Pois surgem novidades com muita frequência.
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A manta
Repare que os fios são não direcionais, isto é , a direção é aleatória.
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PREPARAÇÃO DA RESINA
para uso geral
01. Medir a quantidade de resina a ser usada (pouca, para não endurecer)
02. Colocar o monômero (de 3 a 10 %) misturar bem
03. Colocar o catalisador- mek (de 1 a 3 %) misturar bem
04. Colocar o acelerador - misturar bem ( 0,5 a 2 % )
Pode utilizar vasilha de polietileno, vidro, e latas; para preparar a
resina.
Exemplos de medidas de dosagem
ml- mililitro g - grama
Cuidado para não esquecer os componentes da fórmula, aumente ou
diminua um pouquinho ( dentro dos limites), alguns deles, até chegar ao
ponto. A temperatura ambiente também influencia muito.
Para outras medidas, use a proporção destas, conforme a quantidade
de resina pesada ou medida e a porcentagem dos demais componentes.
Aconselho a iniciar pelas porcentagens menores, e pela experiência
prática, aumentar quando necessário, mas dentro dos limites.
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Procure obter padrões práticos de medição para ganhar tempo.
Não misture catalisador com acelerador diretamente, pode provocar
incêndio. Faça da maneira ensinada acima, misturando bastante cada um
deles.
Quando precisar colorir, acrescentar pigmento até 10% mais ou
menos, em artesanatos. Caso vá pintar a peça, utilizar pigmentação em
pouca quantidade como base para pintura, 1% ou menos, na camada que
vai ficar visível.
Pode usar como acabamento gel coat, que funciona como a resina
pigmentada, dando um excelente acabamento e proteção à peça, ou
preparar a sua resina pigmentada, com ou sem talco industrial.
Se necessitar menor flexibilidade no laminado, acrescentar talco
industrial à resina 20 a 30% ou outra carga na proporção adequada.
Coloque sempre primeiro a resina, depois acrescente um a um dos
demais componentes, mexendo bem um de cada vez.
Consulte ao fornecedor sobre as dosagens, pois as concentrações
variam.
Existem resinas pré aceleradas. Nestas você não deve misturar
acelerador.
Para artesanatos, é muito comum o uso de resina cristal pré
acelerada, à qual mistura-se apenas o catalisador e pigmento se for o caso.
O autor não se responsabiliza por nenhum dano ou prejuízo,
recomenda cautela e relembra a necessidade de consultar aos
fornecedores sobre doses, riscos à saúde etc. Sendo indicada ainda, busca
de orientação sobre questões de segurança no trabalho, junto à médicos ,
engenheiros ou técnicos.
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PREPARAÇÃO DO LOCAL E CONSERTO
01. Retirar os pedaços danificados e desbastar o contorno para facilitar a
aderência do novo material.
02. Lixar o local aonde vai aplicar as camadas com lixa fina.
03. Limpar com pano, estopa, escova etc.
04. Aplicar um pouco de thinner ou acetona para limpar a peça e deixar
secar.
05. Providenciar um contra molde, com desmoldante, se houver furo.
06. Aplique um pouco de resina, já preparada, no local.
07. Coloque um pedaço de manta ou tecido .
08. Coloque mais uma camada de resina.
09. Repita as camadas de resina e manta até a espessura desejada.
10. É comum cobrir com spray ou celofane para facilitar a cura.
11. Aguardar a cura, em torno de 12horas.
12. Lixar com lixa apropriada ao seu serviço .
13. Fazer o acabamento com massa ou resina na cor desejada e polir.
Pode-se usar gel coat no acabamento e se preciso aplicar anti
desmoldante.
Se houver cavidade, talvez precise empregar talco industrial
misturado à resina, use 30 % mais ou menos. Pode-se empregar também
uma massa a base de fibra moída e resina para preencher as cavidades. Já
utilizei em botes de fibra, resina com pó de serra.
Antes de preparar a resina, prepare a peça que vai ser consertada e
arranje as ferramentas em local que fique ao alcance das mãos. Pois a
resina endurece em pouco tempo, ficando viscosa, e muito viscosa não
serve para laminação.
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Não prepare quantidade muito grande de resina, mesmo que seja
uma área extensa de laminação, a resina deve ser preparada em
quantidade que seja utilizada antes de começar a endurecer.
Não se esqueça do formato original das peças que for consertar,
molde o formato com material resistente como papelão etc respeitando os
detalhes. Verifique, se as curvaturas e detalhes da superfície original serão
preservados pela sua laminação de reparo, e preencha o local de onde
retirou a parte danificada do recheio, se possível, com pedaço do mesmo
material, ou outro compatível.
MOLDES
São fabricados de gesso, madeira, metais, poliuretano, fibra de vidro
e outros materiais. Devem ser bem polidos na camada final e até
envernizados se necessário; e apresentar condições que facilitem a retirada
do molde, tratando-se de moldes abertos.
Existem também os moldes, que ficam dentro da peça moldada, como
se fossem um recheio, são chamados sanduíches. Muitos moldes para
peças comuns podemos comprar prontos.
Pode-se produzir moldes, em fiber glass, a partir de peças usadas,
desde que adequadamente preparadas para isto. Estas peças devem ser
reparadas e receber um excelente acabamento com uma boa camada de
resina e polimento. É preciso estar atento para as dimensões e
características da peça a ser moldada analisando de que modo utilizar o
seu molde. Ver preparação e consertos.
Laminando Moldes
Depois de limpos
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01. Aplicar desmoldante para facilitar a retirada depois, se for o caso.
Alguns projetos exigem aplicação de desmoldante em cera, polimento e só
depois o spray.
02. Aplicar resina pigmentada GEL COAT(camada externa); deixe secar.
03. Aplicar uma mão de resina, há casos em que a manta vai primeiro.
04. Aplicar a primeira camada de fibra.
05. Repetir as aplicações de resina e fibra até a espessura necessária.
06. Terminar com resina, cobrindo bem a manta.
07. Deixar secar mais ou menos 4 horas ou mais conforme o projeto.
08. Retirar o molde com cuidado.
09. Pode utilizar martelo de borracha, cunha etc.
10. Remover rebarbas antes da cura total.
11. Fazer o acabamento.
Observe a ordem da camada que será a externa, o molde é macho ou
fêmea.
Verificar a camada que receberá cor, para não gastar pigmento em
camada que não será visível.
Com criatividade você poderá fazer moldes, principalmente para
pequenos objetos.
Aproveite sobras de resina pronta para moldar artesanatos, bijouterias
e outros, despejando no molde a resina que sobrou. Caso não esteja
viscosa.
ATENÇÃO
A fabricação de objetos, como pranchas de surf, com moldes em
recheio em espuma de poliuretano, poliestireno ou outro material, deve ser
feita com criteriosa marcação, através de gabaritos, que podem ser
copiados de objeto similar.
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É muito comum a utilização de resinas epóxi nestes casos, e a
aplicação de acabamentos muito especiais com banhos parafinados.
Outra atenção é a respeito da colocação da quilha, strep,
antiderrapantes e reforços de longarinas.
Se você precisar de moldes para objetos que ocuparão espaços
determinados, uma das opções é aplicar fita adesiva no local e realizar o
trabalho de laminação sobre a fita. Este é um recurso muito utilizado pelos
que fazem caixa selada para som automotivo.
O molde deve ser bem pensado e na prática encontrar a melhor
solução. Avalie bem questões de acabamento, economia de tempo com
lixamento e outras.
DICAS ESPECIAIS
É usual fazer moldes de objetos de fiber glass para reproduzi-los, em
pequenos objetos usa-se fazer moldes com borracha de silicone.
Bolhas enfraquecem o laminado. Remova as bolhas de ar que
surgirem na laminação, utilizando o rolo tira-bolhas, observando sempre
com cuidado a laminação que estiver executando para identificá-las.
Há projetos em que se faz uma camada com manta inteira (véu) e
outras com manta picada. É preciso levar em consideração a maneira de
retirada da forma. Há casos em que será preciso laminar por partes e uni#las antes do acabamento final.
Podendo, em certos casos, quando não vier a comprometer questões
de resistência do material, cortar o objeto inacabado para permitir a retirada
, unir as partes na próxima camada de laminação e fazer o acabamento.
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Uso de telas de arame pode ser útil em fundos de formas para moldes
de gesso.
Elimine excessos de resina com um rodinho.
Cuidado, tanto com o excesso quanto com a falta de resina em áreas
da sua laminação, pois resultarão em defeitos no seu projeto.
Evite que a resina escorra, procurando diluir para uma viscosidade
adequada ao seu trabalho.
A viscosidade é controlada pela mistura do monômero de estireno à
resina. Estes cuidados evitarão rachaduras, enfraquecimento e defeitos
visuais.
Atenção ao prazo de validade da resina e demais produtos químicos.
Impregnar bem a manta com resina
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Despejar a resina e correr a espátula em um só sentido
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ORIENTAÇÕES AO PROJETO
Você poderá utilizar a resina poliéster combinada com outros
materiais, mas é bom consultar seu fornecedor e outras fontes.
Utilizei , no início da década de 80, resina misturada com pó de serra,
para reparar furos em botes de fibra de vidro que apresentavam grandes
cavidades no laminado e no material estrutural; que era de madeira.
Deixando para aplicar resina com talco só na parte final, o que é muito
econômico pois o pó de serra é gratuito.
As cargas minerais, talco e outras, reduzem o custo quando o projeto
exige espessuras maiores. Basta adicioná-la à resina na proporção de 20%
a 30% aproximadamente.
O talco industrial, ou outra carga, deverá ser ainda empregado
sempre que o projeto exija menor flexibilidade no laminado.
Reforce os locais mais sensíveis, como as curvas, aplicando pedaços
de manta transversais ao sentido de laminação.
Há produtos que precisam de reforço de outro material, madeira, aço
etc. Outros precisam de maior espessura de laminado, certas pranchas de
surf recebem reforços especiais.
Existem produtos para aplicações especiais .Ex: Alguns que evitam
escorrimentos, sendo excelentes para uso na vertical, tipos para secagem
extra rápida etc, você deve procurar conhecer mais sobre este assunto.
Peça catálogos de fabricantes, leia revistas sobre o assunto, tente
entender as tabelas que indicam o tipo de material, sua densidade e seu
uso para a resistência e aplicação desejada.
Tome cuidado com o custo final, pois muitos produtos voltados para
aplicações especiais, são bem mais caros e podem inviabilizar suas
vendas.
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As piscinas são fabricadas em várias camadas, com tipos diferentes
de mantas e tecidos, e só devem ser fabricadas por técnicos
especializados.
Corte a manta no tamanho adequado, evitando perdas, e guarde as
sobras em local não úmido.
A resina não pode ser aplicada sobre certos plásticos, mas depois da
cura você poderá unir peças plásticas à peça de fibra de vidro para enfeites
e artesanatos.
É comum aplicar uma base de surfacing para proteção das fibras de
vidro antes da pintura.
Em laminações verticais, é melhor fazer camada de uma manta, e
esperar secar antes da próxima.
Procure fazer curvas, mudanças de direção em geral, suavizadas.
Projetos de produto que envolvam questões de velocidade e
estabilidade devem ser executados por pessoas habilitadas. É o caso de
pranchas de surf e barcos nos quais é preciso conhecimento quanto ao
desenho e posicionamento de componentes.
RECOMENDAÇÕS GERAIS
01. Comece por atividades simples , sem por em risco objetos caros e sem
trabalhar em projetos de muito risco.
02. A resina pura, sem manta , pode ser utilizada na confecção de
artesanatos.
03. Tente experimentar outras combinações de mistura com materiais
sólidos para moldar objetos pequenos , mas consulte antes o fornecedor ou
até o fabricante.
04. Não invente misturas com produtos químicos, pode ser muito perigoso.
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05. Cuidado, não misture catalisador com acelerador diretamente um sobre
o outro.
06. Não utilize mantas úmidas pois certamente comprometerão o seu
projeto.
07. Conforme o serviço, a manta picada ou em pó pode ser melhor.
Principalmente quando precisar fazer preenchimentos, considere esta
possibilidade.
08. Adquira, para começar, o kit de fibra de vidro nas lojas comerciais do
ramo, ou monte o seu, se compensar financeiramente. O kit é completo e
dá para o iniciante treinar antes de fazer maiores investimentos.
09. Retire manchas das peças com detergente.
10. Pode usar acetona para limpeza das peças e diluição.
11. Você pode improvisar um medidor graduado, mas não de plástico
comum, só vidro, metal, fiber glass e plásticos resistentes ao produto.
12. Bijouterias, usar 10 % de pigmento mais ou menos.
13. O gel coat pode substituir a pintura em alguns casos.
14. A resina aquece quando preparada, a reação química faz liberar calor,
você poderá usar uma lata, mas com cabo, para trabalhar. Podendo colocar
um suporte permanente que possa tirar e colocar latas com facilidade
economizará tempo.
15. Em alguns projetos, pode-se reforçar áreas críticas, com colocação de
pedaços de manta, colocados de maneira que produzam melhor efeito de
resistência. Isto é feito de modo a contrariar o efeito que seria prejudicial,
sem prejudicar a aparência ou funcionalidade do produto.
16. A laminação só pode suportar esforços depois da cura completa.
17. Em reparações podem ser utilizados grampos, fitas, arames para
prender a peça até à secagem. Depois dê um bom acabamento com resina
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, gel coat, e polimento, removendo as falhas. Mas com cuidado, para não
deformar o seu objeto.
Este tema é muito rico e a cada dia surgem novidades, atualize-se.
MÃOS À OBRA
Grave bem as características dos materiais, faça pequenas variações
conforme o serviço, e vá aprendendo na prática, escolha o produto certo
para cada aplicação.
Não se esqueça; fibra de vidro é resina diluída em monômero,
catalisador e acelerador, aplicada batendo um pincel ou passando um
rolo, sobre mantas, ou tecidos de fiber glass.
Caso se deseje consistência, usa-se talco industrial ou outra carga,
sendo que estas são utilizados também nos acabamentos.
Não faça, muitas, camadas molhadas umas sobre as outras mas
espere secar um pouco para continuar .
Há aplicações que se usa resina sem a manta, algumas bijouterias e
artesanatos, por exemplo.
Os acabamentos finos são feitos com gelcoat ( resina com pigmento)
,que podem substituir a pintura em certos casos.
Caso queira fazer massa, use a quantidade de talco até ao ponto
geralmente próximo ao plastic. Se for deixar uma certa quantidade pronta
para uso futuro, é só não colocar antes, na resina, o catalisador; que será
colocado na hora de usar a massa, e na proporção da quantidade a ser
empregada.
Confirme com o fornecedor a quantidade em gotas para cumprir as
dosagens, por causa da concentração. Atenção!
É possível fazer objetos de madeira, e outros materiais, revestidos
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com uma camada de fiber glass e ter um produto mais barato. Mas
cuidado para não prejudicar a qualidade do seu projeto e nem à sua
clientela. Analise bem sobre o peso final, custo e qualidade.
Existem madeiras e tintas especiais para construção naval e outros
setores. A madeira balsa é um exemplo. O revestimento no setor naval
deve ser de excelente qualidade e poderá precisar de produtos e
equipamentos muito especiais
O acelerador pode ser desnecessário se dispuser de estufa. A
temperatura elevada diminui o tempo de cura.
Quanto aos moldes de silicone deve-se aguardar sua cura total 24
horas. Secagem natural.
Consulte sites como: casa do silicone e aerojet homepage, faça
buscas nos sites de busca e leia sobre o assunto.
O site aerojet homepage tem dicas para os que desejam trabalhar
com bijouterias, vitrais, pranchas e outras.
O barracuda tem dicas excelentes sobre barcos e pranchas.
Não se esqueça que você poderá faturar muito, tanto moldando,
quanto fazendo consertos, podendo se for o caso montar sua equipe de
reparações.
Passos essenciais do treinamento
1. Releia a apostila a fim de dominar o assunto.
2. Ponha em prática, fazendo pequenos consertos, em peças de pequeno
valor, ou mesmo objetos descartados. Avalie os resultados, tome notas.
3. Pratique a fabricação de pequenos objetos. Faça alguma coisa.
4. Faça alguns moldes pequenos, pode ser de gesso ou silicone.
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5. Treine sua equipe ( pessoas de sua confiança), você pode montar uma
simulação antes de gastar matéria prima.
6. Teste sua equipe, você precisará de pessoas equilibradas, obedientes e
responsáveis, com capacidade para encontrar soluções e tomar decisões.
Observe as respostas práticas que darão aos problemas propostos.
7. Ensine todas as noções de segurança, uso de máscara, não misturar
catalisador com acelerador diretamente etc.
MERCADO E VENDAS
Por mais simples que seja, o negócio que se pretende iniciar, há
informações essenciais de que não se pode abrir mão.
Para obter tais informações, é preciso um estudo de mercado sobre o
tipo de produto que se vai vender. Na falta de condições para contratar um
profissional especializado para tal, o próprio leitor terá que realizar este
estudo.
Estas informações dizem respeito ao consumidor, fornecedor,
concorrência e potencial de vendas e são:
Primeiro procurar conhecer bem a sua clientela
1. Poder de compra - a forma como vão lhe pagar, etc
2. Questões culturais - há costumes difíceis de mudar, inovações nem
sempre serão bem aceitas.
3. Finanças.
Conforme a condição do seu mercado consumidor, seria útil você
fazer uma análise mais profunda ( raio-x ) e chegar até ao consumidor final
; até para orientar o seu cliente revendedor, que muitas vezes desconhece
o potencial para certo tipo de produto.
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Isto pode ser feito direta ou indiretamente, podendo experimentar alguns
produtos especiais, em consignação por um prazo.
Verificar se há outros fabricantes do produto naquela região.
Qual será o seu diferencial em relação a eles - preço, prazo de
pagamento, prazo de entrega,qualidade, garantias, empréstimo de suportes
para exposição do produto, cartazes, manuais etc.
Avaliar fornecedores: Preço, entrega, prazo, qualidade, atendimento,
outros.
Potencial de Vendas : Avaliar o nível de demanda pelo produto
( procura) e se há como incentivar aumento de demanda .
Sei por experiência que com gentileza, honestidade, paciência,
qualidad e preço condizente, sempre haverá mercado. Já aconteceu
comigo, algumas vezes, em outra área de produção, de comerciantes que
compravam em empresas de grande porte, me concederem uma cota
mensal ou passarem a revezar as compras.
OBJETOS EM RESINA
Estando o molde, matéria prima, ferramentas e possíveis
complementos funcionais ou estéticos ao seu alcance.
01. Aplicar o desmoldante,cera ou outro, no molde.
02. Medir a quantidade de resina cristal.
03. Colocar o catalisador.
04. Misturar muito bem.
05. Despejar a resina no molde.
06. Aguardar a cura.
07. Polir com massa e lixa fina quando for necessário.
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Observações:
Conforme o objeto isto poderá ser executado em etapas. Partes
poderão ser unidas posteriormente.
Ao misturar o catalisador à resina cristal a cor ficará esverdeada.
Você poderá colorir com pigmento, no todo ou em camadas.
Impregnar bem a manta com resina. Este movimento deve ser em um
único sentido. Despejar um pouco de resina numa das extremidades e
espalhar com a espátula.
Pense bem nesta possibilidade de alcançar seus objetivos. Uma boa
idéia, um molde bem feito e experimentações, para encontrar na prática as
dosagens, dentro dos limites, podem fazer de você um grande sucesso.
Mas organize-se, anote tudo, seja detalhista, busque as técnicas
práticas e rápidas para aumentar a sua produção. Lembre-se que você
poderá fabricar em série ou com desenhos exclusivos.
Inscreva sua marca ou nome .
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Fontes de consulta
01. Móveis de fibra de vidro - sebrae
02. Aprenda a moldar em plástico e fazer consertos -Manassés Brito -
Ediouro
03. Cecae - usp
04. Site aerojet
05. Site casa do silicone
Fornecedores
Siligel
Rua General Bruce nº 260 - São Cristovão -Rio de Janeiro-(21)25806435
Leo glass
Av Santo Amaro 2102 S. Paulo
Av Pedro II -222 Rio de Janeiro
Reforplás
Rua Bela 978 São Cristovão - Rio de Janeiro
Casa do silicone
Rua Pará 1670 Agua Verde - Curitiba
Interplás
Rua Carvalho e Souza 98-A Madureira- Rio de Janeiro
Romar
Rua Carvalho e Souza 73 Madureira - RJ-(21)33908603
Aerojet
Rua da paz 637 São Paulo
Procurar nos centros comerciais industriais da sua região, lojas de
tintas buscar nas páginas amarelas , e na internet . Comparar preços com
atenção. Calcule seu custo de produção para estabelecer seu preço.
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Use o zoom se precisar ampliar .
Ctrl+L Tela cheia - zoom (Ctrl+M)
Esc Retorna - zoom (Clique a tecla direita do mouse)
A Apostila
Fibra de Vidro
Laminação e Consertos na Prática
A.Reis - Edição 2004 corrigida
Teve sua origem na apresentação de trabalho na cadeira de química,na
década de 80. Tendo sido adaptado para os fins práticos a que se destina.
É totalmente proibida a reprodução.
O direito autoral e a liberdade de expressão são assegurados por lei.
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Promocional
Outras apostilas :
Fabricação de vassouras passo a passo, Html, Vendas, Negócios na
internet, Manutenção de computadores via software etc.
Hospedagem de Sites - Indique por favor
Diversos
Boa Sorte
acirreis acirreis acirreis a
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Sobre o autor
A. Reis
Experiência prática, em reparação de botes em fibra de vidro, em
setor governamental na área de segurança.
Experiência nas áreas de:
Reparações em Fiber Glass
Vendas em geral
Fabricação e vendas de vassouras
Html
Projetos e execução de Instalações elétricas
Edificações
A Deus Pai e ao Senhor Jesus Cristo seja toda a glória.
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