terça-feira, 16 de maio de 2023

CURSO DE FIBRA DE VIDRO GRÁTIS

  Fibra de Vidro 

Laminação e Consertos na Prática.

Com objetividade, permitindo acesso ao conhecimento

técnico, ao leitor empreendedor, de forma inovadora, em

uma metodologia facilitadora da aprendizagem prática.

 

 A.Reis

 

 

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APRESENTAÇÃO

Além das suas invenções, trabalhar com fibra de vidro, pode

levar você à produção e conserto de: perfis, isolamentos, enfeites,

quiosques, artesanatos, móveis, decorações, caixas dàgua,

bijouterias, objetos de arte, pranchas, carrocerias, piscinas,

banheiras, carrocinhas, ornamentações, revestimentos,

capacetes, barcos, e muito mais. 

O diferencial deste livro é a simplicidade da linguagem, 

transmite o assunto de maneira prática, permitindo ao leitor

iniciar imediatamente, e, apresenta noções teóricas suficientes

para uma primeira aproximação com o assunto.

Esta abordagem metodológica facilita a aprendizagem, à

profissionais de todas as áreas. Muitos especialistas, em áreas

diversas, desejam conhecimento prático sobre fiber glass, sem

que para isto tenham que dominar a teoria da química dos

plásticos.

O leitor deve ler a apostila completa, ainda que certas partes

não sejam do seu interesse; pois há detalhes técnicos, 

importantes para todas as áreas, explicados em trechos

específicos.

 

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Sumário

Introdução

Fibra de vidro

Organização do espaço

Ferramentas e utensílios

Matéria prima

Preparação da resina

Preparação do local e conserto

Moldes

Orientações ao projeto

Recomendações gerais

Mãos à obra

Mercado e vendas (conceitos gerais)

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INTRODUÇÃO AO PLÁSTICO 

Plásticos são materiais orgânicos sintéticos, isto é, são obtidos

artificialmente. 

Embora, sintetizados artificialmente, eles fazem parte dos compostos

orgânicos, devido à presença dos átomos de carbono. Os átomos de

carbono formam, com outros elementos como: hidrogênio, oxigênio,

nitrogênio etc, as moléculas deste produto.

São formados por arranjos de grandes moléculas chamadas

polímeros, as quais são constituídas por moléculas básicas denominadas

monômeros. 

Os polímeros são obtidos, por reações chamadas de polimerização,

onde são agrupadas moléculas contendo vários monômeros; que são as

unidades moleculares. São divididos em três categorias: elastômeros

(borrachas) , fibras e plásticos. 

O polímero utilizado no fiber glass é o poliéster, o qual é produzido

por mais de um tipo de monômero; podendo apresentar diferentes

características químicas e mecânicas, apropriadas para aplicações as mais

diversas.

Os plásticos são classificados em duas categorias, quanto aos efeitos

de mudanças no estado físico quando submetidos ao calor: termoplásticos

e termofixos. Os termoplásticos são os que podem ser fundidos e moldados

outras vezes, depois de já endurecidos. Enquanto que os termofixos não

podem ser amolecidos após a sua cura. A resina poliéster é um plástico do

tipo termofixo, depois de endurecida não pode ser amolecida e moldada

outra vez. 

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O material utilizado em fiber glass é, na verdade, um plástico

reforçado com fibra de vidro PRFV. 

Os laminados em fiber glass são utilizados em peças industriais as

mais diversas, tais como: circuitos impressos ,revestimentos ,reforços etc. 

O leitor não deve se limitar à resina poliéster, pois há projetos

especiais em que outros produtos poderão ser mais adequados. Ex: Resina

epóxi, muito utilizada na construção naval e em pranchas de surf. 

Este livro ensina a utilização da resina poliéster na laminação em

fibra de vidro, que também é muito utilizada nestes setores. A escolha do

material mais indicado para cada projeto, leva em consideração, além da

qualidade do produto, custo, preço final, questões mercadológicas e outras.

Há certos projetos de pranchas em que a resina epóxi é considerada

ideal, pela alta resistência a impactos principalmente. Entretanto o custo

poderá ser elevado, e, em consequência, o valor comercial será adequado,

somente, para vendas à segmentos profissionais. Você como fabricante

deverá conhecer ou definir o perfil da sua clientela.

Logicamente, isto não vale só para pranchas, pense bem nisto; são

decisões fundamentais para todos os tipos e níveis de produção industrial,

mesmo as mais simples. Haverá um momento em que você terá que decidir

entre o custo e a qualidade, não só sobre resinas, mas para os demais

materiais. 

Vale ressaltar que o ideal é atender à demanda existente,

conhecendo-se a mesma em seus detalhes, para que com honestidade

possa dar a sua resposta ao que o cliente precisa e pode pagar. 

Lembre-se que a criatividade e a ousadia podem fazer a diferença,

mas requer muita seriedade na condução do projeto. Afinal é a sua marca

ou nome que ficarão conhecidos. 

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Há muitos outros setores industriais, em que a fibra de vidro é quase

absoluta. Por isto o mercado para profissionais bem preparados é muito

amplo: quiosques, móveis, parques, autos, piscinas, artesanatos, artes

construção civil, etc.

Não deixe de levar em consideração o setor de reparações, se não

como atividade principal, como uma possível e bem vinda

complementação. 

APLICAÇÕES

Fibra de vidro (fiber glass), é um tipo de plástico reforçado, PRFV,

largamente utilizado nas mais diversas aplicações industriais, que possui

características como: Alta resistência mecânica e à corrosões, durabilidade

, conserva suas propriedades mecânicas ao longo do tempo, fácil aplicação

, fácil reparação, leveza, cura rápida ,excelente aspecto, fácil acabamento,

muita oferta de matéria prima, permite inovação em aplicações conforme a

criatividade .

A relação custo benefício, deste material, é excelente. 

Utilizado para fabricar móveis, telhas, capacetes, caixas seladas,

pranchas, barcos, carrocerias de automóveis, objetos de decoração,

piscinas, revestimentos, banheiras, caçambas, aeromodelos, protótipos,

ornamentações, orelhões, quiosques, balcões, vara de pesca, brinquedos,

caiaques, parques, remos, enfeites de natal, dutos, calhas, móveis,

guaritas, capotas, luminárias, placas, espreguiçadeiras, parachoques,

painéis, caixas, pias, lavatórios, mascotes, tubos, canoas etc etc etc. Em

muitos casos é insubstituível , seja por questões econômicas, pela

facilidade de execução do serviço ou por suas características como

material de engenharia.

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Profissionais de engenharia e arquitetura vem utilizando fiber glass

em reforços estruturais, isolamentos acústico, isolamento elétrico,

aeronáutica civil e militar, equipamentos comerciais e bancários. 

Em setores médico odontológico, a fibra de vidro é utilizada, por

exemplo, em alguns tipos de próteses. Há muitas pesquisas inovadoras,

desenvolvidas por estes profissionais. A tendência é de grande crescimento

nestes setores.

Há grandes possibilidades para profissionais bem preparados na

fabricação de objetos , na construção civil ou em reparações. Este livro

poderá ser o seu primeiro passo nesta jornada. 

Quem sabe você leitor, não venha a empreender pesquisas

experimentais, e surpreender o mercado com material diferenciado que

atenda adequadamente a requisitos ainda não satisfeitos. Tente, nem que

seja com sobras de matéria prima. Elabore testes diversos, e execute-os

com cuidado, tomando nota de todas as informações obtidas para cada

corpo de prova. Faça comparações entre os diversos resultados dos seus

experimentos. 

Nosso objetivo é levar ao leitor conhecimentos sobre reparação e

laminação em moldes, que lhe permitam começar neste ramo,

supervisionar profissionais ou participar de equipes em projetos. 

A linguagem é muito simples, e facilitará ao leitor entender. Qualquer

pessoa criativa e empreendedora conseguirá aprender com este livro. 

Além do setor industrial de tecnologia, outro setor onde vem sendo

muito utilizada a fibra de vidro é o de objetos de arte. São inúmeras

aplicações neste ramo sendo uma excelente fonte de renda em trabalhos

de altíssima qualidade. Vitral, enfeites, chaveiros, fontes, esculturas,

mosaicos, desenhos sobre fibra de vidro, luminárias e muito mais. 

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Aproveite bem este filão. 

Neste setor, o trabalho pode ser com ou sem a manta de fibra. Há

casos, em que apenas a resina preparada é colocada nos moldes de

borracha de silicone ou de outro material adequado. Os moldes em geral

são copiados em borracha de silicone a partir de outros objetos,

despejando-se a borracha de silicone cuidadosamente no modelo, podendo

ser diluída em óleo de silicone (100%) com máximo de 10% de óleo.

Entretanto podem ser comprados prontos. 

Para quem tem talento, este setor é muito promissor. Você poderá

inovar, criando objetos e aplicações as mais diversas. Use a sua

criatividade, faça experimentos, exercite, pois isto vai aperfeiçoar suas

habilidades e manejo do material. Nunca desanime por causa dos

resultados não muito bons das primeiras tentativas. Isto ocorre com todas

as pessoas. Há artesãos que iniciaram bem humildes, em fibra de vidro, e

hoje estão exportando. Aprenda a “enxergar” um pouco além do senso

comum, e achar novas aplicações para o material, além de criar

ferramentas especiais para o seu serviço. 

FIBRA DE VIDRO

É o resultado da aplicação da resina poliéster sobre o roving, o tecido

, ou manta de fibra de vidro. A manta ou tecido são feitos com fios flexíveis

de vidro. Resina é um líquido viscoso que é misturado a um diluente, a

esta mistura adiciona-se um catalisador e um acelerador. 

Há tipos de resinas que são apropriados para aplicações especiais,

como resistência a ataques de produtos químicos etc. O tipo de resina mais

comum é chamada ortoftálica. 

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Considere bem, o tipo de aplicação a que se destina o objeto que vai

produzir, e, informe-se no seu fornecedor sobre o tipo de resina mais

adequado. A resina comum, uso geral , destina-se à fabricação de móveis ,

tanques , barcos e muitas outras. 

Existem resinas especiais: para aplicações em que há risco de

corrosão química acentuado, outras para aplicações sujeitas a exposição

constante à luz solar, auto extinguível, alto grau de distorção térmica,

amortecimento de vibrações e etc. 

O diluente deixa a resina no ponto ideal de viscosidade, enquanto o

catalisador faz com que as outras substâncias reajam quimicamente. O

acelerador aumenta a velocidade da reação .

O processo de aplicação é chamado de laminação e pode ser manual

ou à pistola. 

Para a laminação empregamos uma ou mais camadas de manta,

picada ou inteira, ou tecido de fibra de vidro, conforme a espessura

desejada. Na laminação manual, batemos com o pincel, ou passamos a

espátula ou rolo com resina. A laminação manual é conhecida como hand

lay-up, é usada largamente em muitos processos industriais onde

utilizamos a manta inteira 

Existem mantas e tecidos, de diversas densidades e características

mecânicas, que aplicadas na quantidade de camadas, especificada em

tabelas, fornecem a resistência necessária ao projeto.

A laminação à pistola é executada com roving, fios picados que

reforçam o laminado. Este tipo de laminação reduz o tempo de produção

em certos casos. Além do que o material picado tem menor custo. 

Visto que, o nosso trabalho é para fins práticos, indicaremos alguns

dados a seguir. 

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Recomendamos ao leitor, não se envolver com trabalho em peças

que serão submetidas à pressões elevadas, como piscinas de grande porte

etc, sem a devida orientação de engenheiros ou técnicos.

Espessuras médias recomendáveis

Variam entre 1 a 5mm mais ou menos, de acordo com a resistência

que se deseja. Carrocerias terão espessuras maiores em alguns casos. Em

geral, empregamos 1 a 3camadas de manta nas aplicações comuns.

Objetos que não serão submetidos a esforços terão geralmente uma

camada. Objetos submetidos a esforços terão no mínimo de 4mm. 

Para grandes espessuras, usamos talco industrial e outras cargas,

misturado à resina, por questões de economia e rigidez. 

Alguns objetos poderão ou deverão ser fabricados com recheios de

materiais tais como madeira, espuma de poliuretano e outros. Tanto com

propósito estrutural quanto pelo aspecto econômico.

Vai aqui uma dica prática. 

Vá à lojas que vendam estes objetos, observe os detalhes, pergunte

sobre a espessura, resistência, materiais, comportamento sob esforços e

obtenha o tanto de informações que puder. 

Meça a espessura de um similar. Se quer fazer uma carroceria meça

uma outra do mesmo material. Para os práticos é uma possível solução. 

Caso tenha acesso a objetos descartados, retire deles todas as

práticas informações que puder. E, se precisar, até os aproveite como

moldes. Anote tudo e guarde as informações. 

Abra objetos, analise a estrutura interna quando for o caso, isto será

mais do que suficiente para que você reproduza muita coisa; além de

aprender muitos segredos industriais que poderão ser aperfeiçoados e

aplicados em muitas situações.

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ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO

É um conceito, quase, natural em todas as atividades humanas.

Chamado tecnicamente de layout, visa facilitar a realização do serviço ,

evitar desperdício de tempo, cansaço desnecessário e acidentes. 

Embora seja natural ao ser humano a organização do seu ambiente

de atividade, observamos isto até em crianças brincando, é necessário que

os que vão exercer atividades produtivas sejam muito cuidadosos quanto a

isto. 

Matéria prima, ferramentas, utensílios, bancadas devem estar em

local seguro e de fácil acesso. Conserve todos os produtos segundo as

normas do fabricante. Procure reunir próximas e na ordem de utilização as

suas ferramentas. Remova do caminho qualquer objeto que possa provocar

acidentes. 

Separe um local apropriado, para cada parte da sua atividade,

sempre que possível, exemplo: Um local para laminação, outro para

polimento e pintura, e assim por diante. 

Procure ganhar tempo, mas sem correr riscos de acidentes e sem

desperdícios. 

Em certos empreendimentos serão necessários cavaletes,

equipamentos para levantamento de cargas etc. Nas aplicações mais

comuns isto não será tão importante. Uma boa bancada de trabalho ou

mesmo uma mesa será o bastante. 

Isto não é excesso de zelo, se você não organizar bem sua atividade

terá muitas perdas que poderiam ser evitadas. Todas estas perdas podem

ser traduzidas em reais ou dólares. 

Lembre-se. Quanto mais perto de você estiver a sua ferramenta, em

geral, mais renderá a sua produção. 

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Avalie bem a situação, faça o melhor que puder e aperfeiçoe quando

houver oportunidade. 

Trabalhe em local bem ventilado, com o máximo de conforto e

produtividade que lhe sejam possíveis. 

Mantenha produtos químicos e ferramentas longe de crianças. 

No começo, o cheiro da resina poderá incomodar um pouco, com o

tempo a pessoa acostuma, mas o uso de máscara é essencial em todo tipo

e fases do trabalho. 

Pessoas com alergias e problemas pulmonares devem consultar um

médico, antes de começarem a trabalhar com fiber glass. O mesmo

cuidado devem ter os empresários, com relação aos seus empregados, só

aceitando-os neste serviço após avaliação médica. 

Um bom arranjo do espaço físico é fundamental para uma boa

produtividade. Afinal de contas, por mais simples que seja sua fábrica, você

não estará brincando, e não pode ficar “ batendo cabeça” com ajudantes,

nem perdendo tempo em deslocamentos desnecessários. 

Analise o espaço de que dispõe, um quarto, um pequeno galpão nos

fundos etc. 

O material acabado deve ser colocado no seu devido lugar, sem que

se tome muito tempo, e de modo que não atrapalhe à passagem, é levado

para um espaço apropriado ou para o depósito . 

Faça tudo com o mínimo de movimentos possível , mas sem carregar

material em excesso, isto evita perda de tempo, desperdício de material e

acidentes de trabalho. 

O mais importante é conseguir produzir maior quantidade, com

melhor qualidade, no menor tempo, com custo mínimo; e fazer isto com o

menor esforço e maior satisfação possíveis. 

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FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS 

01.Chave de fenda - para abrir latas 

02.Vasilha de metal (latas), vidro e alguns plásticos - para preparar resina

03.Pincel ou espátula, rolo de lã ou pistola- para aplicar resina

04.Balança ou copo medidor (copo medidor é muito prático)

05.Faca bem amolada - para remover rebarbas etc.

06.Espátula - aplicar massa ou resina

07.Máscara de proteção (cuidado com sua saúde e dos empregados)

08.Rolo tira bolhas - remover bolhas do laminado ( plástico ou metálico)

09.Máquina de furar com lixadeira (ou separados)

10.Pazinha para misturar.

11.Gabarito para espessura.

Observação: trabalhos pesados exigirão lixadeira profissional.

Empreendedores de maior porte, precisarão de picotadeira, pistola

para aplicação, lixadeira industrial, cavaletes, estufas, politriz e outros. 

Para a pintura, pode-se tanto terceirizá-la quanto adquirir um

compressor adequado. Para produções pequenas existem compressores e

kits completos com preço bem acessível. Podendo utilizar em certos casos

tintas spray.

De forma geral, medir em recipientes graduados é muito melhor do

que pesar e muito mais ainda para os componentes em pequenas

quantidades. Estes são medidos com conta gotas, pipetas ou calculando-se

a quantidade direto do frasco. 

A pistola, aplica ao mesmo tempo a resina e a fibra picada, a qual

reforça a primeira camada, geralmente a manta inteira(véu), que

corresponderá a face visível do produto acabado. 

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Avaliando bem o seu projeto, você decidirá quais as melhores opções

para aplicar a resina ex: Em pranchas de surf a espátula é muito utilizada.

Para as aplicações mais comuns o pincel e a espátula serão suficientes. 

Mantenha as ferramentas limpas, lave o pincel com thinner ao

terminar o serviço, deixando-o de molho para não endurecer.

MATÉRIA PRIMA

01. Resina poliéster para uso geral ou específica para projetos especiais 

02. Manta(fios não direcionais) ou tecido(fios direcionais) ou roving

(picados) 

03. Acelerador ( diminui o tempo da cura) naftenato ou coato de cobalto 

04. Catalisador - mek ( iniciar a reação)

05. Monômero de estireno ( diluente)

06. Gel coat ( resina com pigmento - cor, proteção, acabamento )

07. Carbonato de cálcio ou talco industrial -fazer massa, rigidez, economia 

08 .Thinner ( limpeza em geral) ou acetona

09 .Desmoldante (PVAL spray, ceras, parafinas,celofane)

10. Material de acabamento: lixas, pastas de polimento, tintas etc 

Consultar o fornecedor, sobre tipos mais apropriados de material para

aplicações especiais, visando mais resistência ou trabalho em condições

especiais. 

Você poderá comprar o kit, que vem completo, e serve para pequenas

reparações de barcos, carros, bijouterias, carrocinhas, capacetes, piscinas,

tanques, e muito mais. 

O roving picado é mais econômico , usado para moldes abertos de

peças grandes , mas é usado com pistola . 

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O tecido em tela, fios trançados, é usado para reforços e peças

grandes, barcos, piscinas etc. 

Alguns projetos, usam uma camada com tecido para reforço estrutural

, e ,outras camadas com manta. 

O teor de vidro (em porcentagem) faz variar características físicas do

material. Isto é visto em tabelas como o exemplo da última página. Na

prática você deve utilizar mantas e tecidos entre 30 a 60 % de vidro

aproximadamente. Melhor, no início, é solicitar a orientação do fornecedor.

Repetimos esta dica, de consultar o fornecedor, constantemente,

visando alertar para a necessidade de informação atualizada que só poderá

ser obtida desta forma. Pois surgem novidades com muita frequência. 

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A manta 



 Repare que os fios são não direcionais, isto é , a direção é aleatória.

 

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PREPARAÇÃO DA RESINA

para uso geral

01. Medir a quantidade de resina a ser usada (pouca, para não endurecer)

02. Colocar o monômero (de 3 a 10 %) misturar bem 

03. Colocar o catalisador- mek (de 1 a 3 %) misturar bem 

04. Colocar o acelerador - misturar bem ( 0,5 a 2 % )

Pode utilizar vasilha de polietileno, vidro, e latas; para preparar a

resina. 

Exemplos de medidas de dosagem 



ml- mililitro g - grama 

Cuidado para não esquecer os componentes da fórmula, aumente ou

diminua um pouquinho ( dentro dos limites), alguns deles, até chegar ao

ponto. A temperatura ambiente também influencia muito. 

Para outras medidas, use a proporção destas, conforme a quantidade

de resina pesada ou medida e a porcentagem dos demais componentes. 

Aconselho a iniciar pelas porcentagens menores, e pela experiência

prática, aumentar quando necessário, mas dentro dos limites. 

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Procure obter padrões práticos de medição para ganhar tempo. 

Não misture catalisador com acelerador diretamente, pode provocar

incêndio. Faça da maneira ensinada acima, misturando bastante cada um

deles. 

Quando precisar colorir, acrescentar pigmento até 10% mais ou

menos, em artesanatos. Caso vá pintar a peça, utilizar pigmentação em

pouca quantidade como base para pintura, 1% ou menos, na camada que

vai ficar visível. 

Pode usar como acabamento gel coat, que funciona como a resina

pigmentada, dando um excelente acabamento e proteção à peça, ou

preparar a sua resina pigmentada, com ou sem talco industrial.

Se necessitar menor flexibilidade no laminado, acrescentar talco

industrial à resina 20 a 30% ou outra carga na proporção adequada.

Coloque sempre primeiro a resina, depois acrescente um a um dos

demais componentes, mexendo bem um de cada vez. 

Consulte ao fornecedor sobre as dosagens, pois as concentrações

variam. 

Existem resinas pré aceleradas. Nestas você não deve misturar

acelerador. 

Para artesanatos, é muito comum o uso de resina cristal pré

acelerada, à qual mistura-se apenas o catalisador e pigmento se for o caso.

O autor não se responsabiliza por nenhum dano ou prejuízo,

recomenda cautela e relembra a necessidade de consultar aos

fornecedores sobre doses, riscos à saúde etc. Sendo indicada ainda, busca

de orientação sobre questões de segurança no trabalho, junto à médicos ,

engenheiros ou técnicos. 

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PREPARAÇÃO DO LOCAL E CONSERTO

01. Retirar os pedaços danificados e desbastar o contorno para facilitar a

aderência do novo material. 

02. Lixar o local aonde vai aplicar as camadas com lixa fina. 

03. Limpar com pano, estopa, escova etc. 

04. Aplicar um pouco de thinner ou acetona para limpar a peça e deixar

secar. 

05. Providenciar um contra molde, com desmoldante, se houver furo. 

06. Aplique um pouco de resina, já preparada, no local.

07. Coloque um pedaço de manta ou tecido .

08. Coloque mais uma camada de resina.

09. Repita as camadas de resina e manta até a espessura desejada. 

10. É comum cobrir com spray ou celofane para facilitar a cura. 

11. Aguardar a cura, em torno de 12horas.

12. Lixar com lixa apropriada ao seu serviço .

13. Fazer o acabamento com massa ou resina na cor desejada e polir. 

Pode-se usar gel coat no acabamento e se preciso aplicar anti

desmoldante.

Se houver cavidade, talvez precise empregar talco industrial

misturado à resina, use 30 % mais ou menos. Pode-se empregar também

uma massa a base de fibra moída e resina para preencher as cavidades. Já

utilizei em botes de fibra, resina com pó de serra. 

Antes de preparar a resina, prepare a peça que vai ser consertada e

arranje as ferramentas em local que fique ao alcance das mãos. Pois a

resina endurece em pouco tempo, ficando viscosa, e muito viscosa não

serve para laminação. 

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Não prepare quantidade muito grande de resina, mesmo que seja

uma área extensa de laminação, a resina deve ser preparada em

quantidade que seja utilizada antes de começar a endurecer. 

Não se esqueça do formato original das peças que for consertar,

molde o formato com material resistente como papelão etc respeitando os

detalhes. Verifique, se as curvaturas e detalhes da superfície original serão

preservados pela sua laminação de reparo, e preencha o local de onde

retirou a parte danificada do recheio, se possível, com pedaço do mesmo

material, ou outro compatível.

MOLDES

São fabricados de gesso, madeira, metais, poliuretano, fibra de vidro

e outros materiais. Devem ser bem polidos na camada final e até

envernizados se necessário; e apresentar condições que facilitem a retirada

do molde, tratando-se de moldes abertos.

Existem também os moldes, que ficam dentro da peça moldada, como

se fossem um recheio, são chamados sanduíches. Muitos moldes para

peças comuns podemos comprar prontos. 

Pode-se produzir moldes, em fiber glass, a partir de peças usadas,

desde que adequadamente preparadas para isto. Estas peças devem ser

reparadas e receber um excelente acabamento com uma boa camada de

resina e polimento. É preciso estar atento para as dimensões e

características da peça a ser moldada analisando de que modo utilizar o

seu molde. Ver preparação e consertos. 

Laminando Moldes 

Depois de limpos 

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01. Aplicar desmoldante para facilitar a retirada depois, se for o caso.

Alguns projetos exigem aplicação de desmoldante em cera, polimento e só

depois o spray.

02. Aplicar resina pigmentada GEL COAT(camada externa); deixe secar. 

03. Aplicar uma mão de resina, há casos em que a manta vai primeiro. 

04. Aplicar a primeira camada de fibra. 

05. Repetir as aplicações de resina e fibra até a espessura necessária. 

06. Terminar com resina, cobrindo bem a manta. 

07. Deixar secar mais ou menos 4 horas ou mais conforme o projeto.

08. Retirar o molde com cuidado.

09. Pode utilizar martelo de borracha, cunha etc. 

10. Remover rebarbas antes da cura total. 

11. Fazer o acabamento. 

Observe a ordem da camada que será a externa, o molde é macho ou

fêmea. 

Verificar a camada que receberá cor, para não gastar pigmento em

camada que não será visível. 

Com criatividade você poderá fazer moldes, principalmente para

pequenos objetos. 

Aproveite sobras de resina pronta para moldar artesanatos, bijouterias

e outros, despejando no molde a resina que sobrou. Caso não esteja

viscosa. 

ATENÇÃO

A fabricação de objetos, como pranchas de surf, com moldes em

recheio em espuma de poliuretano, poliestireno ou outro material, deve ser

feita com criteriosa marcação, através de gabaritos, que podem ser

copiados de objeto similar.

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É muito comum a utilização de resinas epóxi nestes casos, e a

aplicação de acabamentos muito especiais com banhos parafinados. 

Outra atenção é a respeito da colocação da quilha, strep,

antiderrapantes e reforços de longarinas. 

Se você precisar de moldes para objetos que ocuparão espaços

determinados, uma das opções é aplicar fita adesiva no local e realizar o

trabalho de laminação sobre a fita. Este é um recurso muito utilizado pelos

que fazem caixa selada para som automotivo. 

O molde deve ser bem pensado e na prática encontrar a melhor

solução. Avalie bem questões de acabamento, economia de tempo com

lixamento e outras. 

DICAS ESPECIAIS

É usual fazer moldes de objetos de fiber glass para reproduzi-los, em

pequenos objetos usa-se fazer moldes com borracha de silicone. 

Bolhas enfraquecem o laminado. Remova as bolhas de ar que

surgirem na laminação, utilizando o rolo tira-bolhas, observando sempre

com cuidado a laminação que estiver executando para identificá-las. 

Há projetos em que se faz uma camada com manta inteira (véu) e

outras com manta picada. É preciso levar em consideração a maneira de

retirada da forma. Há casos em que será preciso laminar por partes e uni#las antes do acabamento final. 

Podendo, em certos casos, quando não vier a comprometer questões

de resistência do material, cortar o objeto inacabado para permitir a retirada

, unir as partes na próxima camada de laminação e fazer o acabamento. 

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Uso de telas de arame pode ser útil em fundos de formas para moldes

de gesso. 

Elimine excessos de resina com um rodinho. 

Cuidado, tanto com o excesso quanto com a falta de resina em áreas

da sua laminação, pois resultarão em defeitos no seu projeto.

Evite que a resina escorra, procurando diluir para uma viscosidade

adequada ao seu trabalho. 

A viscosidade é controlada pela mistura do monômero de estireno à

resina. Estes cuidados evitarão rachaduras, enfraquecimento e defeitos

visuais. 

Atenção ao prazo de validade da resina e demais produtos químicos. 

Impregnar bem a manta com resina

 


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Despejar a resina e correr a espátula em um só sentido

 




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ORIENTAÇÕES AO PROJETO

Você poderá utilizar a resina poliéster combinada com outros

materiais, mas é bom consultar seu fornecedor e outras fontes. 

Utilizei , no início da década de 80, resina misturada com pó de serra,

para reparar furos em botes de fibra de vidro que apresentavam grandes

cavidades no laminado e no material estrutural; que era de madeira.

Deixando para aplicar resina com talco só na parte final, o que é muito

econômico pois o pó de serra é gratuito.

As cargas minerais, talco e outras, reduzem o custo quando o projeto

exige espessuras maiores. Basta adicioná-la à resina na proporção de 20%

a 30% aproximadamente. 

O talco industrial, ou outra carga, deverá ser ainda empregado

sempre que o projeto exija menor flexibilidade no laminado. 

Reforce os locais mais sensíveis, como as curvas, aplicando pedaços

de manta transversais ao sentido de laminação. 

Há produtos que precisam de reforço de outro material, madeira, aço

etc. Outros precisam de maior espessura de laminado, certas pranchas de

surf recebem reforços especiais.

Existem produtos para aplicações especiais .Ex: Alguns que evitam

escorrimentos, sendo excelentes para uso na vertical, tipos para secagem

extra rápida etc, você deve procurar conhecer mais sobre este assunto. 

Peça catálogos de fabricantes, leia revistas sobre o assunto, tente

entender as tabelas que indicam o tipo de material, sua densidade e seu

uso para a resistência e aplicação desejada.

Tome cuidado com o custo final, pois muitos produtos voltados para

aplicações especiais, são bem mais caros e podem inviabilizar suas

vendas. 

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As piscinas são fabricadas em várias camadas, com tipos diferentes

de mantas e tecidos, e só devem ser fabricadas por técnicos

especializados. 

Corte a manta no tamanho adequado, evitando perdas, e guarde as

sobras em local não úmido.

A resina não pode ser aplicada sobre certos plásticos, mas depois da

cura você poderá unir peças plásticas à peça de fibra de vidro para enfeites

e artesanatos. 

É comum aplicar uma base de surfacing para proteção das fibras de

vidro antes da pintura. 

Em laminações verticais, é melhor fazer camada de uma manta, e

esperar secar antes da próxima.

Procure fazer curvas, mudanças de direção em geral, suavizadas.

Projetos de produto que envolvam questões de velocidade e

estabilidade devem ser executados por pessoas habilitadas. É o caso de

pranchas de surf e barcos nos quais é preciso conhecimento quanto ao

desenho e posicionamento de componentes. 

RECOMENDAÇÕS GERAIS

01. Comece por atividades simples , sem por em risco objetos caros e sem

trabalhar em projetos de muito risco. 

02. A resina pura, sem manta , pode ser utilizada na confecção de

artesanatos. 

03. Tente experimentar outras combinações de mistura com materiais

sólidos para moldar objetos pequenos , mas consulte antes o fornecedor ou

até o fabricante. 

04. Não invente misturas com produtos químicos, pode ser muito perigoso. 

27

05. Cuidado, não misture catalisador com acelerador diretamente um sobre

o outro. 

06. Não utilize mantas úmidas pois certamente comprometerão o seu

projeto. 

07. Conforme o serviço, a manta picada ou em pó pode ser melhor.

Principalmente quando precisar fazer preenchimentos, considere esta

possibilidade. 

08. Adquira, para começar, o kit de fibra de vidro nas lojas comerciais do

ramo, ou monte o seu, se compensar financeiramente. O kit é completo e

dá para o iniciante treinar antes de fazer maiores investimentos. 

09. Retire manchas das peças com detergente. 

10. Pode usar acetona para limpeza das peças e diluição. 

11. Você pode improvisar um medidor graduado, mas não de plástico

comum, só vidro, metal, fiber glass e plásticos resistentes ao produto. 

12. Bijouterias, usar 10 % de pigmento mais ou menos. 

13. O gel coat pode substituir a pintura em alguns casos. 

14. A resina aquece quando preparada, a reação química faz liberar calor,

você poderá usar uma lata, mas com cabo, para trabalhar. Podendo colocar

um suporte permanente que possa tirar e colocar latas com facilidade

economizará tempo. 

15. Em alguns projetos, pode-se reforçar áreas críticas, com colocação de

pedaços de manta, colocados de maneira que produzam melhor efeito de

resistência. Isto é feito de modo a contrariar o efeito que seria prejudicial,

sem prejudicar a aparência ou funcionalidade do produto. 

16. A laminação só pode suportar esforços depois da cura completa. 

17. Em reparações podem ser utilizados grampos, fitas, arames para

prender a peça até à secagem. Depois dê um bom acabamento com resina 

28

, gel coat, e polimento, removendo as falhas. Mas com cuidado, para não

deformar o seu objeto.

Este tema é muito rico e a cada dia surgem novidades, atualize-se. 

MÃOS À OBRA

Grave bem as características dos materiais, faça pequenas variações

conforme o serviço, e vá aprendendo na prática, escolha o produto certo

para cada aplicação. 

Não se esqueça; fibra de vidro é resina diluída em monômero,

catalisador e acelerador, aplicada batendo um pincel ou passando um

rolo, sobre mantas, ou tecidos de fiber glass.

Caso se deseje consistência, usa-se talco industrial ou outra carga,

sendo que estas são utilizados também nos acabamentos. 

Não faça, muitas, camadas molhadas umas sobre as outras mas

espere secar um pouco para continuar .

Há aplicações que se usa resina sem a manta, algumas bijouterias e

artesanatos, por exemplo. 

Os acabamentos finos são feitos com gelcoat ( resina com pigmento)

,que podem substituir a pintura em certos casos. 

Caso queira fazer massa, use a quantidade de talco até ao ponto

geralmente próximo ao plastic. Se for deixar uma certa quantidade pronta

para uso futuro, é só não colocar antes, na resina, o catalisador; que será

colocado na hora de usar a massa, e na proporção da quantidade a ser

empregada. 

Confirme com o fornecedor a quantidade em gotas para cumprir as

dosagens, por causa da concentração. Atenção!

É possível fazer objetos de madeira, e outros materiais, revestidos 

29

com uma camada de fiber glass e ter um produto mais barato. Mas

cuidado para não prejudicar a qualidade do seu projeto e nem à sua

clientela. Analise bem sobre o peso final, custo e qualidade. 

Existem madeiras e tintas especiais para construção naval e outros

setores. A madeira balsa é um exemplo. O revestimento no setor naval

deve ser de excelente qualidade e poderá precisar de produtos e

equipamentos muito especiais 

O acelerador pode ser desnecessário se dispuser de estufa. A

temperatura elevada diminui o tempo de cura. 

Quanto aos moldes de silicone deve-se aguardar sua cura total 24

horas. Secagem natural. 

Consulte sites como: casa do silicone e aerojet homepage, faça

buscas nos sites de busca e leia sobre o assunto. 

O site aerojet homepage tem dicas para os que desejam trabalhar

com bijouterias, vitrais, pranchas e outras. 

O barracuda tem dicas excelentes sobre barcos e pranchas. 

Não se esqueça que você poderá faturar muito, tanto moldando,

quanto fazendo consertos, podendo se for o caso montar sua equipe de

reparações. 

Passos essenciais do treinamento

1. Releia a apostila a fim de dominar o assunto. 

2. Ponha em prática, fazendo pequenos consertos, em peças de pequeno

valor, ou mesmo objetos descartados. Avalie os resultados, tome notas. 

3. Pratique a fabricação de pequenos objetos. Faça alguma coisa.

4. Faça alguns moldes pequenos, pode ser de gesso ou silicone. 

30

5. Treine sua equipe ( pessoas de sua confiança), você pode montar uma 

simulação antes de gastar matéria prima. 

6. Teste sua equipe, você precisará de pessoas equilibradas, obedientes e

responsáveis, com capacidade para encontrar soluções e tomar decisões.

Observe as respostas práticas que darão aos problemas propostos. 

7. Ensine todas as noções de segurança, uso de máscara, não misturar

catalisador com acelerador diretamente etc. 

MERCADO E VENDAS

Por mais simples que seja, o negócio que se pretende iniciar, há

informações essenciais de que não se pode abrir mão. 

Para obter tais informações, é preciso um estudo de mercado sobre o

tipo de produto que se vai vender. Na falta de condições para contratar um

profissional especializado para tal, o próprio leitor terá que realizar este

estudo. 

Estas informações dizem respeito ao consumidor, fornecedor,

concorrência e potencial de vendas e são: 

Primeiro procurar conhecer bem a sua clientela 

1. Poder de compra - a forma como vão lhe pagar, etc 

2. Questões culturais - há costumes difíceis de mudar, inovações nem

sempre serão bem aceitas. 

3. Finanças. 

Conforme a condição do seu mercado consumidor, seria útil você

fazer uma análise mais profunda ( raio-x ) e chegar até ao consumidor final

; até para orientar o seu cliente revendedor, que muitas vezes desconhece

o potencial para certo tipo de produto. 

31

Isto pode ser feito direta ou indiretamente, podendo experimentar alguns

produtos especiais, em consignação por um prazo. 

Verificar se há outros fabricantes do produto naquela região.

Qual será o seu diferencial em relação a eles - preço, prazo de

pagamento, prazo de entrega,qualidade, garantias, empréstimo de suportes

para exposição do produto, cartazes, manuais etc.

Avaliar fornecedores: Preço, entrega, prazo, qualidade, atendimento,

outros.

Potencial de Vendas : Avaliar o nível de demanda pelo produto

( procura) e se há como incentivar aumento de demanda .

Sei por experiência que com gentileza, honestidade, paciência,

qualidad e preço condizente, sempre haverá mercado. Já aconteceu

comigo, algumas vezes, em outra área de produção, de comerciantes que

compravam em empresas de grande porte, me concederem uma cota

mensal ou passarem a revezar as compras. 

OBJETOS EM RESINA

Estando o molde, matéria prima, ferramentas e possíveis

complementos funcionais ou estéticos ao seu alcance. 

01. Aplicar o desmoldante,cera ou outro, no molde. 

02. Medir a quantidade de resina cristal. 

03. Colocar o catalisador. 

04. Misturar muito bem. 

05. Despejar a resina no molde. 

06. Aguardar a cura. 

07. Polir com massa e lixa fina quando for necessário. 

32

Observações:

Conforme o objeto isto poderá ser executado em etapas. Partes

poderão ser unidas posteriormente. 

Ao misturar o catalisador à resina cristal a cor ficará esverdeada. 

Você poderá colorir com pigmento, no todo ou em camadas. 

Impregnar bem a manta com resina. Este movimento deve ser em um

único sentido. Despejar um pouco de resina numa das extremidades e

espalhar com a espátula. 

Pense bem nesta possibilidade de alcançar seus objetivos. Uma boa

idéia, um molde bem feito e experimentações, para encontrar na prática as

dosagens, dentro dos limites, podem fazer de você um grande sucesso. 

Mas organize-se, anote tudo, seja detalhista, busque as técnicas

práticas e rápidas para aumentar a sua produção. Lembre-se que você

poderá fabricar em série ou com desenhos exclusivos.

Inscreva sua marca ou nome .

33

 

 

 

34

Fontes de consulta 

01. Móveis de fibra de vidro - sebrae 

02. Aprenda a moldar em plástico e fazer consertos -Manassés Brito -

Ediouro 

03. Cecae - usp 

04. Site aerojet

05. Site casa do silicone 

Fornecedores

Siligel

Rua General Bruce nº 260 - São Cristovão -Rio de Janeiro-(21)25806435 

Leo glass 

Av Santo Amaro 2102 S. Paulo 

Av Pedro II -222 Rio de Janeiro 

Reforplás 

Rua Bela 978 São Cristovão - Rio de Janeiro 

Casa do silicone 

Rua Pará 1670 Agua Verde - Curitiba 

Interplás 

Rua Carvalho e Souza 98-A Madureira- Rio de Janeiro 

Romar 

Rua Carvalho e Souza 73 Madureira - RJ-(21)33908603 

Aerojet

Rua da paz 637 São Paulo 

Procurar nos centros comerciais industriais da sua região, lojas de

tintas buscar nas páginas amarelas , e na internet . Comparar preços com

atenção. Calcule seu custo de produção para estabelecer seu preço.

35

Use o zoom se precisar ampliar .

Ctrl+L Tela cheia - zoom (Ctrl+M)

Esc Retorna - zoom (Clique a tecla direita do mouse)

A Apostila

Fibra de Vidro

Laminação e Consertos na Prática

A.Reis - Edição 2004 corrigida 

Teve sua origem na apresentação de trabalho na cadeira de química,na

década de 80. Tendo sido adaptado para os fins práticos a que se destina.

É totalmente proibida a reprodução. 

O direito autoral e a liberdade de expressão são assegurados por lei. 

36

Promocional 

Outras apostilas :

Fabricação de vassouras passo a passo, Html, Vendas, Negócios na

internet, Manutenção de computadores via software etc.

Hospedagem de Sites - Indique por favor

Diversos

Boa Sorte 

acirreis acirreis acirreis a

37

Sobre o autor

A. Reis 

 Experiência prática, em reparação de botes em fibra de vidro, em

setor governamental na área de segurança. 

 Experiência nas áreas de:

Reparações em Fiber Glass

Vendas em geral 

Fabricação e vendas de vassouras

Html

Projetos e execução de Instalações elétricas 

Edificações 

A Deus Pai e ao Senhor Jesus Cristo seja toda a glória.

38

CURSO DE FABRICAÇÃO DE VASSOURAS GRÁTIS

 FABRICAÇÃO DE VASSOURAS

PASSO A PASSO

FÁCIL DE FAZER, FÁCIL DE VENDER, INVESTIMENTO MUITO BAIXO

Você pode fabricar em sua própria casa 

vassouras de chapa , de furos, piaçava, pelo, nylon, vassourinhas, etc.

Segredos:vendas, produção, layout, etc.

Dicas para começar sem gastar muito, com pouco dinheiro mesmo

e fabricar sem sujar o local. 

Linguagem simples e prática 

A.Reis 

1

Fabricação de Vassouras

Passo a Passo

Descrevendo passo a passo todo o processo 

com ilustrações. Não é um mero manual informativo.

É um curso profissional completo.

Creio que não existe similar no mercado. 

Acir Reis

2

SUMÁRIO 

INTRODUÇÃO 

MAQUINÁRIO 

MATÉRIA PRIMA 

LAYOUT 

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 

PRENSAGEM 

PRODUTOS AFINS 

VENDAS DE VASSOURAS 

DICAS E LEMBRETES 

CUIDADOS 

VASSOURINHAS 

VASSOURAS DE FUROS 

MERCADO E VENDAS (GERAL) 

3

INTRODUÇÃO 

Excelente lucro e facilidade de vender; fabricar vassouras é fácil, e o 

investimento muito baixo para pequenos empreendimentos. Você poderá 

iniciar na própria residência com menos de (mil reais) R$ 1000,00. 

O maquinário é simples, pode ser comprado novo ou usado, desde 

que não danificado ou muito enferrujado; visto que é um equipamento não 

muito sofisticado e os problemas em geral resolvemos com parafusos de 

aço, solda, ou uma boa afiação (amolação) na peça que corta a piaçava, a 

guilhotina (ou facão). 

Embora não aconselhe a quem não é profissional, poderia ser 

fabricado com equipamento de serralheria. Já vi até um tipo feito com 

partes móveis e fixas de madeira. 

O ideal é comprar se possível com bancada de prensa, que vem 

pronto para uso. O tipo mais usual exige que façamos uma boa bancada 

com tábuas de obra de construção, caibros etc, que precisa ser bem firme. 

Um profissional prensa mais de 400 vassouras de chapa 0 ou 1 por 

dia. Se você prensar 100 (e logo estará fazendo) e fizer o acabamento, 

poderá ter um lucro líquido maior que R$ 200,00 diariamente. É só treinar 

e se organizar. 

Quem contratar um profissional poderá com uma só máquina, lucrar 

muito mais; mesmo vendendo para revendedores o que exige capital de 

giro. Falaremos mais adiante.

Cuidado com profissionais, que se acostumaram a fazer produtos de 

qualidade inferior. Exija sempre qualidade e quantidade na produção.

Teste-os. 

4

Há empresários que preocupados em obter um alto rendimento, rápido, não

se importam com questões de qualidade e por causa disto podem ter sérios

problemas futuros pois ficarão conhecidos no mercado de uma forma 

negativa. 

Outros, entretanto, exageram na qualidade e não conseguem uma 

margem razoável. Gastam muita matéria prima, selecionam demais, e 

tomam muito tempo para a fabricação e montagem devido ao excesso de 

cuidados. 

Penso que há um ponto de equilíbrio que será o ideal, dependendo

de uma série de variáveis tais como: Consumidor, fornecedores, 

concorrência etc. 

Amplie as figuras com o zoom, se necessário. 




5

MAQUINÁRIO 

1. Prensa mecânica 

2. Guilhotina (facão) 

3. Enrolador de arame 

4. Pente 

(As quatro peças geralmente vão no conjunto - veja figuras a seguir) 

Despontadeira (peça opcional) - lembra um abridor de rosca para 

cano. Serve para fazer ponta no cabo de vassoura para encaixar no furo do

taco, usa-se com um motor. É comum usar outros meios criativos. Alguns 

batem com o martelo a ponta do cabo, não aconselho aos iniciantes mas se

o fizer faça com cuidado para não rachar a ponta do cabo. Um esmeril, ou 

uma lixadeira improvisada, uma faca ou lâmina de serra afiada como faca, 

cravada num pedaço de madeira, seria mais adequado. Mas sem perder 

tempo. 

Seria bom comprar mais um pente, para que um ajudante possa 

trabalhar sem atrasar a produção. 

Além desses precisará de: martelo, chave de boca (para ajustar os 

parafusos), chave de fenda, alicate e um recipiente para molhar, um pouco,

os molhos de piaçava. 

Outras ferramentas poderão ser úteis em ocasiões especiais. 

Empresas, de maior porte, vão precisar de uma guilhotina própria 

para cortar os fardos espessos de piaçava. Mas, os pequenos fabricantes, 

separam um molho não muito grosso para cortar.

É bom fazer regularmente uma manutenção no maquinário, para 

evitar ferrugem no equipamento, e procurar conservar o corte da guilhotina.

6

Óleo de máquina e outros produtos adequados podem ajudar a conservar, 

consulte o fabricante. A limpeza é essencial. 

A afiação, amolar o facão, quando necessária deverá ser feita por 

profissionais amoladores. Não deixe qualquer um fazer.

Há equipamentos de tipos e preços os mais variados. Pesquise e seja

detalhista. Preço do maquinário, peças no conjunto, qualidade, etc. 

O número de componentes do maquinário deve ser adequado à 

quantidade de funcionários. 

Para uma só prensa o ideal poderá ser um vassoureiro e dois 

ajudantes, sem contar as atividades administrativas. Mas neste caso, 

geralmente o próprio empresário é um dos funcionários administrativos, ou 

o único. 


7







8

9

MATÉRIA PRIMA

Não compre nada além do suficiente para atender suas 

encomendas, nem compre partes destes materiais isoladas visando 

economizar, mesmo mais barato numa "boa oferta", a não ser que você 

tenha muito dinheiro sobrando para investir. 

Quando o fornecedor não tiver todo o material para a quantidade que 

precisa compre o que tiver, mas não leve peças avulsas sem necessidade, 

é melhor voltar outro dia e comprar a outra parte, completa, mesmo que 

tenha que esperar, para juntar um pouco mais de dinheiro ao que restou; 

ou ir a outro fornecedor. 

Alguns, empatam dinheiro em quantidades de material oferecidos em 

promoções e depois ficam sem dinheiro para comprar o material 

completo para fazer algumas vassouras, o que lhes seria muito melhor. 

Claro que é bom uma pequena reserva de todo o material. Mas 

cuidado pois atender aos pedidos é o mais importante, e se você tiver 

muito material para chapa 0, e o pedido é só chapa 1 por exemplo. Ou 

tem uma quantidade enorme de cabos estocada, mas não tem piaçava, 

latas etc; pode ter problemas e ficar sem dinheiro tendo material 

estocado em vão. Entendeu? Muitos quebram por isso.

Material 

01. Piaçava (de 1ª e/ou de 2ª para não ficar muito flexível as vezes misturar

é bom) ou nylon ou fios de pet. 

02. Bacina (ou piaçava macia) (não usar palha, exceto se interessar 

qualidade bem inferior) 

03. Cabo (sem defeito, leve e resistente) cambará, pinus etc 

10

04. Lata litografada (lata com marca fictícia é mais barata)

05. Cepo (vendido o par taco e cunha) 

06. Prego nº 12 

07. Arame para vassouras (muito cuidado para não embaraçar o rolo ao 

manusear.) 

Tudo isto é comprado no depósito de material de vassouras, bem 

como o maquinário. 

Verifique bem questões de entrega. Se for pequena quantidade o 

fornecedor talvez não entregue ou demore, cuidado com os custos de 

gasolina e outras despesas se você mesmo tiver que transportar. 

Estes cuidados são essenciais, calcule tudo e anote os gastos para 

não acabar “trocando dinheiro”, muitos quebram por não levar essas 

coisas a sério. 

Rendimento aproximado para vassoura chapa 1 

1kg piaçava - 5 vassouras chapa 1 (aprox.) 

1kg bacina - 10 " 

Muito cuidado com a qualidade do material, para não ter prejuízo, pois

você não vai vender um produto de má qualidade. E, se vender, pode 

perder o seu cliente. 

Os cabos ásperos precisam ser lixados, isto se faz sem perda de 

tempo, não é ficar minutos esfregando. Uma passada da lixa para cima 

uma para baixo geralmente basta. 

Lembre que há perdas durante a produção, uma parte poderá ser 

aproveitada para vassourinhas (se tiver tempo para fazer). 

 Ao final do dia recolhe-se o que caiu e guarda-se a parte mais 

11

inteira para utilização futura. 

Se for mais adequado ao espaço que dispõe poderá comprar a 

piaçava já cortada, ou, só fabricar vassouras de nylon. Evita muita 

sujeira. 

Você poderá encomendar, a lata litografada com a sua marca. No 

início, é mais comum comprar com marcas fictícias; pois é, geralmente, 

mais barato e evita preocupações adicionais, tais como atraso na entrega 

por parte do fabricante das latas etc. 

12

ARRANJO DO ESPAÇO FÍSICO (LAYOUT) 

É fundamental para uma boa produtividade um bom arranjo do 

espaço físico. Afinal de contas por mais simples que seja sua fábrica você 

não estará brincando; e não pode ficar “batendo cabeça” com ajudantes, 

nem perdendo tempo em deslocamentos desnecessários. 

Analise o espaço de que dispõe, um quarto, um pequeno galpão nos 

fundos etc. Improvise caixas de madeira ou papelão. Arrume próximo à 

prensa o material preparado para a prensagem, mas sem atrapalhar os 

movimentos de quem vai prensar. 

O material semiacabado deve ter destino certo, e é comum o 

prenseiro jogar na bancada um pouco afastado dele, ou no chão. 

O material acabado deve ser colocado no seu devido lugar, sem que 

se tome muito tempo também e de modo, que não atrapalhe a passagem. 

Depois de pronto é amarrado em fardos de seis vassouras, e levado 

para um canto apropriado ou para o depósito. 

Faça tudo com o mínimo de movimentos possível, mas sem carregar 

material em excesso, isto evita perda de tempo, desperdício de material e 

acidentes de trabalho. 

A planta é apenas uma ideia para a produção caseira, pode e deve 

ser modificada ao seu gosto e segundo a sua disponibilidade de espaço ou 

capacidade de melhorar o arranjo do espaço. O local deve ser bem 

ventilado. 

O mais importante é conseguir produzir maior quantidade, com 

melhor qualidade, no menor tempo, com menor custo e fazer isto com o 

13

menor esforço e maior satisfação possíveis. 



O espaço poderá ser menor ainda, se não houver outro.

14

PROCESSOS DE FABRICAÇÃO 

Vassouras de lata, piaçava ou nylon, de todos os tamanhos chapa 0, 

chapa 1, chapa 2, chapa 3.

Passos iniciais 

1. Pregar o taco furado na lata ( 2 ou 4 pregos nº 12), se não encaixar com 

facilidade utilize um martelo ou a prensa. Se encaixar, fica mais fácil e 

rápido. Evite perda de tempo. Este conjunto é amontoado próximo ao 

prensador. 

2. Molhar um maço de piaçava, pentear, e bater o maço na vertical para 

alinhar as pontas. Não precisa exagerar ao molhar.

3. Cortar a piaçava com comprimento de 36 ou 37 cm aproximadamente, 

regular a guilhotina, e posicionar de maneira a melhorar o serviço, pode 

cortar no tamanho fixo da bandeja ou improvisar uma madeira com rasgo 

longitudinal para reduzir o tamanho (ou outro dispositivo), desde que não 

atrase o trabalho. Deixar cair as pontas num recipiente ou no chão. Este 

corte, é feito com movimentos repetitivos, rápidos e firmes, como se 

estivesse esfregando, forçando um pouco o facão. Logo você aprende. Se 

possível peça ao seu fornecedor para ver os seus funcionários fazendo. 

4. Pentear a piaçava para desembaraçar e remover pedaços. 

5. Preparar os cantos, molhos com aproximadamente 40 gramas, dobrados

ao meio, e enrolar o arame com força na parte fechada, duas ou três voltas,

puxando com força com o arame por entre os dedos (ver figuras), girando, 

e fazendo com a mão livre um pequeno laço. Segurar este laço com a 

ponta dos dedos e puxar o molho para cortar o arame. É preciso treinar um

15

pouco, mas não pode deixar de fazer isto, pois economiza tempo. Veja 

outros vassoureiros fazerem, no seu fornecedor, ou, procure visitar uma 

fábrica de vassouras, se possível. 

6. Bater os cantos sem exagero, para achatar um pouco, a parte que fica 

na lata. Ver figura a seguir. 



O laço é para cortar o arame, ao puxar o molho de canto, com o 

arame preso no enrolador.

16

PRENSAGEM 

1. Colocar a lata com taco na forma da prensa, já ajustada para o tamanho,

logicamente. Devemos prensar todas de um tamanho, e só depois, passar 

a outro tamanho de chapa; para não ficar apertando e desapertando o 

parafuso regulador, pois perderá muito tempo. 

2. Colocar os cantos batidos na lata com o nó do arame voltado para a 

chapa. (Figura mais a frente)

3. Pegar um molho de piaçava, com aproximadamente 80 gramas, e 

colocar transversalmente sobre a lata espalhando com rapidez. 

4. Pegar um molho de bacina ou piaçava mole com aproximadamente100 

gramas (sem pesagem, é intuitivo), colocar distribuída sobre a piaçava. 

5. Pegar uma cunha e colocar por cima da bacina. 

6. Segurar o conjunto com a prensa sem forçar logo. 

7. Arrumar o conjunto, ao mesmo tempo em que segura tudo, fechando os 

molhos do meio e começa a apertar a prensa, arrumando também os 

cantos. 

8. Sem soltar o pedal, arrumando todo o conjunto, subir no pedal e forçar 

pulando nele para prensar. É preciso coordenação. Treine e não desanime.

9. Bater os pregos estando ainda em cima do pedal. São movimentos 

vigorosos, mas, exigem mais jeito do que força. Homens e mulheres 

conseguem prensar vassouras, tranquilamente. 

Feita a prensagem, a peça deve ser “jogada” em local próprio; para 

posteriormente ser penteada e aparada. 

17

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 

A) Não descer da prensa, enquanto não bater os pregos. Pois a lata pode 

abrir. 

B) Evite ficar olhando o produto, prense e jogue. Maior velocidade nas 

etapas de fabricação, maior produção. 

C) O peso do material usado varia muito em tamanho, qualidade, grau de 

umidade etc. 

D) Após a prensagem: pentear, aparar e colocar o cabo. Quem não tiver 

ajudantes prensará todas e depois fará o acabamento. 

E) Não esqueça de segurar bem firme, o conjunto quando for prensar, para 

que a lata não abra. 

Baseamos este trabalho, no maquinário mais simples. Certamente há 

equipamentos que facilitarão, em muito, o seu trabalho. 

Observe bem, a posição lógica, das mãos, para dobrar a piaçava;

por baixo do molho principal. 

(Figura sobre prensagem mais a frente)

Com a prática você fará o serviço muito rapidamente e sem ficar pesando o

material. Nos treinos iniciais é bom pesar a piaçava e a bacina para 

memorizar. Com o tempo você vai conseguir quase a exatidão sem pesar e

nem olhar.

.

18

 Î

As duas mãos empurrando a piaçava enquanto o pé sustenta a cunha um 

pouco prensada. Quando dobrar a piaçava segure a lata litografada junto 

com a piaçava e force um pouco a prensa. Antes de prensar totalmente 

espalhe a piaçava ao longo da lata e arrume os molhos de canto.



19

PRODUTOS AFINS

Uma excelente fonte de lucros é oferecer ao cliente, junto com as 

vassouras produzidas por você, produtos comprados acabados ou semi 

acabados. 

Você deverá escolher produtos de excelente qualidade, para não 

prejudicar as vendas do seu produto principal: Rodos, escovas, pazinhas, 

vasculho de teto, espanadores, vassourinha, noviças, pelo sintético, 

vassouras e rodos infantis, escovões, panos de limpeza etc. 

No seu fornecedor você comprará alguns desses por bom preço, e 

venderá mais barato que o comércio em geral. Podendo comprar alguns 

destes produtos em outros ramos atacadistas também. 

Para rodos podem ser adquiridos os cepos e pregada a borracha, que

se compra no mesmo fornecedor, com pregos para rodos. Todavia, isto 

toma muito tempo, sendo preciso considerar cada situação. Não observar 

esse pequeno detalhe pode ser fatal. 

Mesma coisa vale para vassourinhas pois muitos visando aproveitar 

as sobras procuram fabricá-las. É bom fazer isto mas quando sobrar tempo 

e depois de adiantar um pouco a produção principal. O ideal é comprar 

vassourinhas prontas, e, guardar as suas sobras de piaçava, para quando 

o ajudante tiver tempo sobrando prensar algumas. 

Vender estes produtos juntamente com as vassouras é, geralmente, 

essencial ao sucesso do negócio. Aliás você poderá até mesmo nem 

fabricar vassouras só vendendo estes produtos e vassouras compradas no 

atacado para usuários que compram em pequenos fardos.

20

VENDAS 

Enquanto não tiver capital de giro não é bom vender para 

revendedores, pois o lucro é menor, embora, excelente para quem tem 

uma produção semanal razoável. Os revendedores, geralmente, exigem 

prazo, e você fica com dinheiro empatado, vai esperar muito tempo. 

Para quem tem pouco dinheiro para capital de giro pode ser fatal. Muitos 

quebram por isto. Este é um dos pontos fatais.

Mas fique tranquilo, veja a dica a seguir. 

O ideal para quem têm pouco recurso, e isto a partir de uns R$ 

150,00 de matéria prima, é realizar vendas, para empresas e instituições 

usuárias, com pagamento à vista e maior preço por unidade. 

Exemplo: Você pode fazer isto vendendo para indústrias, comércio, 

escolas, igrejas, sítios, condomínios e etc, que utilizem o produto eles 

próprios. Eles pagam preço de varejo.

Açougues, lanchonetes, restaurantes, frango assado, 

marmorarias, postos de combustíveis, obras de construção civil 

utilizam muito, compram em fardos de seis unidades geralmente. O 

lucro é substancial. Lojas em geral. Aqui está o maior segredo.

Conheci pessoas, que viviam muito bem vendendo só nestes setores 

e um que comprava pouca quantidade; fazia, vendia e entregava no mesmo

dia, somente cinquenta vassouras, no dia seguinte comprava mais matéria 

prima e idem.

 É preciso cuidado com as despesas: gasolina, passagens, etc. Mas o

lucro neste caso é excelente, pois se vende pelo preço de varejo. 

21

Podendo dar um brinde se quiser. (ex: uma escovinha de roupa que sai 

bem barato no atacado) ou um pequeno desconto se possível. 

A pessoa que vai realizar as vendas leva numa pasta algumas 

vassouras, sem cabo naturalmente, e outros produtos; e apresenta aos 

gerentes e donos dos estabelecimentos, anotando, tudo, num talão de 

pedidos bem organizado. Este talão deve ser em duas vias, ou copiado 

para outro apontamento, o qual será utilizado na hora da produção. Para 

produzir somente o que estiver encomendado. 

Só se deve fabricar a quantidade encomendada, repito; com uma 

sobra máxima de uns 10% se já não tiver em estoque. Fabrique só o que 

está vendido. A sobre emergencial é do que mais se vende.

Pois o que ocorre, é que você pode acabar ficando com dinheiro 

parado e se complicando, perde tempo e muitas vezes fabrica-se um 

tamanho e só entra pedido de outro. 

Insistimos por desejar o seu sucesso.

Quem desejar pode vender de porta em porta ou colocar outros para 

fazerem isto. Mas o volume de vendas é pequeno.

Vendas no varejo, parado, não são em geral muito expressivas, 

exceto talvez, em pontos excelentes, muito bem organizados, e que 

chamem a atenção, com muitos produtos similares em exposição. 

O lucro por unidade é bem alto, dependendo: do tipo de venda, se é 

para revendedores ou para empresas e entidades usuárias, do tamanho da 

vassoura, da qualidade e etc. 

Para vassouras maiores, chapa 2 ou 3 por exemplo, feitas com 

qualidade excelente, o lucro poderá ser muito maior, nas vendas para 

usuários que compram fardos para uso próprio. Atenção a este 

detalhe.

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Um fabricante que conheci fazia poucas vassouras por dia, mas de 

excelente qualidade, e vendia para empresas usuárias. Ganhava bem 

mais por unidade. 

Eu mesmo ganhei muito dinheiro desta forma. Embora vendesse 

também para revendedores pois tinha recursos. 

DICAS E LEMBRETES 

1. Não compre piaçava quebradiça. 

2. Cabos com defeito aproveitar parte para pazinhas e outros produtos. 

3. Cuidado para não embaraçar a piaçava, nem o arame no manuseio. 

4. Pode fazer os cantos sem dobrar, ou não dobrar ao meio, para aproveitar

melhor as sobras. Mas exige prática. 

5. Ao comprar tacos e cunhas experimentar um par na lata. 

6. Sustentar a lata na hora de prensar para não abrir. 

7. Fazer uma “planilha” de custos constando todo o material gasto, por 

unidade, por dúzia ou como achar mais conveniente ao seu caso. 

Exemplo: por unidade - chapa 0 (atualize os valores) 

Piaçava......170g....(com perdas)............R$ 0,30

Bacina........100g...........”.........................R$ 0,15

Taco/cunha(par)........01..........................R$ 0,10

Cabo........................01............................R$ 0,25

Lata.............................01.........................R$ 0,10

Outras..*...................................................R$ 0,10

Total.........................................................R$ 1,00

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* (arame, prego, gasolina, luz, etc) 

Empresas maiores terão outras despesas, mão de obra etc; todavia, 

comprarão matéria prima em maior quantidade, bem mais barato. 

Quem tiver conhecimento deve fazer cálculos de custo fixo, variável, 

ponto de equilíbrio etc. Há cartilhas do SEBRAE ensinando sobre custos. 

Durabilidade média uso comum: Piaçava 5meses; nylon 9meses.

Seguindo todo o processo ensinado, corretamente, dura muito mais.

Os valores são aproximados, dependentes do fornecedor, da região, 

da quantidade etc. 

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CUIDADOS 

Com o tempo de experiência você vai fazer algumas coisas de forma 

diferente, afinal, cada um tem os seus próprios métodos. Mas espere 

aprender primeiro, no início, será melhor seguir a maioria destes conselhos,

exceto em casos especiais, principalmente sobre vendas, qualidade, tempo

de produção, compras etc. Alguns erros são fatais, e podem impedir 

o sucesso. 

Procure ser observador, estes produtos você tem em casa, meça, 

abra alguns que estejam velhos, olhe nos supermercados, busque outros 

produtos do gênero, pergunte bastante ao fornecedor. 

Não seria desperdício se você comprasse uma pequena quantidade 

de matéria prima visando treinar, é como se estivesse pagando por um 

treinamento. 

Cuidado com as despesas e o preço de venda, controle bem para 

não acabar “trocando dinheiro”. 

Trate muito bem sua clientela, seja sincero, trabalhe honestamente e 

você vai ganhar com isto um bom nome. A medida que for crescendo isto 

lhe renderá muito. 

Não precisa deixar de molho a piaçava, basta molhar e trabalhar com 

a piaçava um pouco úmida. 

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VASSOURINHAS 

Vassourinha de sanitário (figura a seguir)

1. Colocar o anel na peça. 

2. Colocar a piaçava no anel 

3. Colocar o cabo. 

4. Segurar o conjunto. 

5. Bater com martelo para prensar. 

6. Fazer o acabamento. 

A peça para vassourinhas, veja a figura a seguir, você poderá mandar

um soldador fabricar. Um tubo com diâmetro do anel e altura do cabo 

prensado, soldado numa chapa de ferro furada ao meio e com mais 4 furos 

para aparafusar. 

Furar a bancada se não ficar na altura correta. 

Uma bancada independente da principal, seria o ideal para prensar 

vassourinhas. 



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VASSOURAS DE FUROS 

São vassouras, nas quais é colocada uma pequena quantidade de 

piaçava flexível enlaçada por arame nos furos existentes. 

Tipos: gari, pelo, sintéticas, 30 furos etc. 

1. Separar os cepos 

2. Pregar um prego no cepo vazado 

3. Prender a ponta do arame no prego

4. Passar o laço de arame no furo. 

5. Colocar a piaçava ou outro material. 

6. Puxar o cepo para a piaçava entrar no furo. 

7. Enrolar a ponta do arame quando concluir. 

8. Pregar os cepos e dar acabamento.

Obs: A piaçava não pode ser muito rígida, para fazer este tipo de vassoura.

Há fabricantes que só fazem este tipo de vassouras. 





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MERCADO E VENDAS 

Por mais simples, que seja o negócio que se pretende iniciar há 

informações essenciais de que não se pode abrir mão. Para obter tais 

informações é preciso fazer um estudo de mercado adequado para o tipo 

de produto que se vai vender. Na falta de condições para contratar um 

profissional especializado para tal o próprio leitor terá que realizar este 

estudo. 

Estas informações dizem respeito ao consumidor, fornecedor, 

concorrência, potencial de vendas e são: 

Primeiro procurar conhecer bem a sua clientela 

1. Poder de compra, a forma como vão lhe pagar, etc 

2. Questões culturais, há costumes difíceis de mudar, inovações nem 

sempre serão bem aceitas. 

3. Finanças 

Conforme a condição do seu mercado consumidor, seria útil você 

fazer uma análise mais profunda (um raio x), e chegar até ao consumidor 

final; até para orientar o seu cliente, revendedor, que muitas vezes 

desconhece o potencial para certo tipo de produto ou tem receio. 

Isto pode ser feito direta ou indiretamente. Podendo experimentar 

alguns produtos especiais, em consignação, por um prazo estipulado. 

Verificar se há outros fabricantes do produto naquela região. Qual 

será o seu diferencial em relação a eles? Preço, prazo de pagamento, 

prazo de entrega, qualidade, garantias, empréstimo de suportes para 

exposição do produto, cartazes etc. 

Avaliar fornecedores preço, entrega, prazo, qualidade, atendimento, 

outros. 

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Potencial de vendas. Avaliar o nível de demanda do produto 

(procura), e se há como incentivar aumento de demanda. 

Sei por experiência que: com gentileza, honestidade, paciência, 

qualidade e preço condizente, sempre haverá mercado. 

Já aconteceu comigo, algumas vezes, de comerciantes que 

compravam, de fabricantes de grande porte, me concederem uma cota 

mensal ou passarem a revezar as compras. 

Vender é uma arte que pode ser aprendida. Qualquer pessoa pode 

vender. Uns farão com mais facilidade, mas todos podem fazer. Basta uma 

boa e sincera conversa, com educação e naturalidade, descrevendo as 

qualidades do seu produto. 

E QUEM NÃO TEM DINHEIRO PARA O MAQUINÁRIO COMPLETO? 

Quem não puder comprar o maquinário completo, custam em torno de

R$ 1500,00 os modelos mais simples, pode começar: 

1. Fabricando vassouras de furos. 

2. Vassourinhas. 

3. Montando rodos e outros semi acabados.

Maquinário necessário: Guilhotina, enrolador de arame, pente, peça 

para vassourinhas. Isto requer pouco dinheiro, pois não precisa da prensa. 

Peças como enrolador de arame, peça para vassourinhas e pente podem 

ser fabricadas com muita facilidade por um soldador. Com criatividade até 

improvisar é possível. O dono de uma reciclagem fez uma peça para 

vassourinha, pelo desenho que levei, e cobrou muito barato.

4. Poderá comprar, as vassouras de chapa prontas em atacados no 

começo. Até ganhar o suficiente para o maquinário completo. Podendo 

comprar sem cabo e colocar, se for vantajoso.

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Se comprar vassouras prontas para revender avalie a qualidade 

criteriosamente, de acordo com seus objetivos. Valorize seu nome.

O mais importante é que você não perca tempo. Faça alguma coisa, 

comece já. Nem que seja nas horas de folga. Não espere até que tudo 

esteja perfeito para começar. Seja criativo, improvise, enxergue a solução

que está ao seu alcance. Faça o melhor que puder, mas faça! Esta 

atividade poderá ser sua fonte de renda principal ou um substancial 

complemento. 

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Procurar em catálogos, páginas amarelas, internet (buscadores), 

jornais. 

Em certas regiões da Bahia a piaçava é muito barata. 

Boa Sorte. 


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Fabricação de vassouras passo a passo 

Proibida a reprodução 

em parte ou no todo 

É totalmente proibida a reprodução deste livro , 

seja em cópias xerox ou quaisquer outro meio. 

Respeite o direito autoral. 

Vendemos pela internet esta e outras apostilas desde 2004.

A.reis 

Aconselho a ler no Adobe Reader em visualização de tela cheia. 

Escolha o aumento necessário depois de aberto em tela cheia com as 

teclas (ctrl + m) principalmente em figuras em que as letras estejam 

pequenas. 

32

PROMOCIONAL

OUTRAS OBRAS DO AUTOR : 

1. Fibra de vidro laminação e consertos na prática.

Trabalhe por conta própria, reparando e moldando objetos em fibra de 

vidro, até

mesmo em casa.

( livro simples e prático sobre laminação com noções gerais sobre moldes) 

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3. Vendas - Você também pode vender 

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Algumas destas apostilas disponibilizamos gratuitamente na internet.

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Vá em frente e muito sucesso.

A.Reis 

Prezado cliente você viu que o nosso curso é coisa séria.

Peço que avalie este curso e nos ajude.

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https://www.poder360.com.br/opiniao/a-grande-fraude-e-o-hino-a-justica/